sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Resumo VEJA: Política

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DRAGÃO DOMADO
 
Pela primeira vez desde 2020, a inflação vai terminar o ano abaixo do teto da meta, de 4,75% ao ano. As projeções indicam um índice de 4,51% em 2023. Reportagem de capa de VEJA explica o papel do Banco Central nessa conquista ao resistir a pressões políticas e lista os fatores que podem ameaçar um retorno do descontrole de preços em 2024. Entre eles, está o risco fiscal causado por gastos do governo Lula. Cabe a Fernando Haddad, que em discurso no G20 defendeu que os países aumentem o 'espaço fiscal' por mais investimentos, fazer a sua parte para manter o dragão domado.
 
VETOS DERRUBADOS
 
O governo Lula sofreu uma série de derrotas na análise do Congresso sobre os vetos presidenciais. O Parlamento derrubou o veto à desoneração da folha de pagamento para dezessete setores. A decisão compromete os esforços de Haddad para elevar a arrecadação. O ministro da Fazenda indicou que vai judicializar a questão. O Legislativo também derrubou o veto de Lula ao marco temporal das terras indígenas, que estabelece as áreas ocupadas em 1988, ano da promulgação da Constituição, como limite para novas demarcações. Nesse caso, a palavra final deve ser do STF.
 
REFORMA TRIBUTÁRIA
 
Arthur Lira anunciou que a reforma tributária deve ser votada nesta sexta-feira na Câmara. 'Hoje terminamos os ajustes para votar a tributária amanhã de maneira virtual', disse o presidente da Casa na noite de quinta. A proposta que prevê a simplificação dos impostos no país e é considerada prioritária para o governo Lula foi aprovada pelos deputados em julho e pelos senadores, em novembro. Como sofreu alterações no Senado, o texto retornou à Câmara para nova análise. Um dos pontos controversos da negociação é a manutenção de benefícios fiscais para a Zona Franca de Manaus.
 
VENEZUELA X GUIANA
 
Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, se encontraram para reduzir as tensões em relação à disputa da região de Essequibo. Segundo o governo venezuelano, as duas partes concordaram em 'diminuir a controvérsia em relação ao território'. O encontro aconteceu no país caribenho de São Vicente e Granadinas e teve o Brasil como um dos mediadores – Lula enviou o assessor especial Celso Amorim. A reivindicação da região na Guiana pela Venezuela provocou temores da eclosão de uma guerra na América do Sul. Os dois países fazem fronteira com o Brasil.
 
AMEAÇA RECORRENTE
 
Pivô do escândalo da rachadinha e ex-assessor que já foi considerado um dos principais amigos de Jair Bolsonaro, Fabrício Queiroz reclamou em entrevista a VEJA do distanciamento do clã. O ex-policial diz enfrentar dificuldades financeiras e se ressente de não ter recebido um 'aceno' de Bolsonaro durante sua tentativa frustrada de se eleger como deputado estadual na Alerj em 2022. Queiroz afirma ser vítima de 'ingratidão' e, apesar de alegar não guardar nenhum segredo da época em que atuou como assessor, faz uma advertência à família Bolsonaro: 'O castigo vem a cavalo'.
 
PROBLEMAS EM CASA
 
Esposa do ministro do Desenvolvimento Social de Lula, Wellington Dias, Rejane Dias é acusada pelo Ministério Público de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O caso envolve um esquema de superfaturamento na contratação de transporte escolar no Piauí, na época em que Wellington era governador e Rejane, secretária de Educação – o ministro não é investigado no caso. O inquérito sobre a trama foi enviado recentemente ao STJ. A defesa diz que Rejane DIas é inocente e afirma que a PF atuou de forma 'leviana' na apuração para tentar incriminar ela e, por associação, seu marido.
 
MORO NA MIRA
 
O Ministério Público Eleitoral do Paraná se manifestou a favor da cassação de Sergio Moro por abuso de poder econômico. O órgão também defendeu a inelegibilidade do senador. A ação foi aberta a pedido do PL e da federação do PT, PV e PCdoB, que acusam Moro de supostamente ter obtido vantagem ilícita nas eleições ao se candidatar ao Senado pelo União, após ter contado com altos investimentos financeiros do Podemos em sua pré-campanha à Presidência. Moro também virou alvo nas redes bolsonaristas pelo abraço em Flávio Dino durante a sabatina do novo ministro do STF.
 
 
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