Capital turística dividida. Na iminência de um desastre ambiental, com o solo cedendo na região da mina 18 da Brasken, a capital alagoana vive realidades muito distintas separadas por centenas de metros. Parte de Maceió toca a vida como se fosse um dezembro comum, com festas no horizonte, turistas chegando e lotando os hotéis e restaurantes, curtindo o mar, enquanto outra parte dos moradores nem dorme direito há dias, com medo de perder as casas ou se machucar junto com o colapso da terra. "Estou sem dormir há uns três dias, a gente dorme de porta aberta. Maceió era para estar de luto, nem pensar no Natal, Maceió chora", diz a comerciante Abilene Costa, moradora de bairro vizinho ao Mutange, um dos ameaçados de virar cratera. Ela se sente ilhada, separada à força da cidade, como muitos moradores. No domingo (3), a Igreja Batista do Pinheiro foi evacuada. A Defesa Civil permanece em alerta máximo. Até quando, é difícil prever. Depois do veto da França. O presidente Lula sofre pressão de seus aliados mais próximos nos movimentos sindicais e sociais para que o Brasil não assine o acordo de comércio com a União Europeia da forma como está previsto, escreve Jamil Chade. Lula está em viagem à Alemanha, importante parceiro comercial do Brasil na Europa, e desembarca no Rio nesta semana para a Cúpula do Mercosul. Leia na Folha de S.Paulo. Cúpula Social do Mercosul debate a fome. No governo Lula, o Brasil assumiu a presidência temporária do Mercosul em julho de 2023 com o compromisso de retomada da Cúpula Social de forma presencial, suspensa desde 2016. O evento começa hoje (4) no Rio de Janeiro reunindo cerca de 300 representantes da sociedade civil (universidades, organizações não-governamentais, empresários, sindicatos). Cinco grupos de trabalho vão debater assuntos como o enfrentamento à fome e à pobreza, cidadania e direitos humanos, desenvolvimento e meio ambiente e fortalecimento da participação social. A Cúpula Social do Mercosul acontece no Museu do Amanhã e no Museu de Arte do Rio (MAR), antecipando o encontro de chefes de Estado do bloco econômico na quinta (7). Há 60 anos, pai de Collor matou senador a tiros. Arnon de Mello, pai do ex-presidente Fernando Collor, foi empresário, jornalista e advogado antes de se eleger senador. Em 4 de dezembro de 1963, ele puxou uma arma e disparou três vezes enquanto discursava no plenário do Senado. Arnon queria atingir um desafeto de Alagoas, o senador Silvestre Péricles, mas errou a mira e baleou um colega do Acre, José Kairala. A Justiça considerou o crime acidental. Entenda o caso. Domingo de brasileiros campeões. O skate e Rayssa Leal estrearam juntos nas Olimpíadas, em Tóquio, nos Jogos adiados para 2021 que só aconteceram graças às vacinas contra a covid-19 produzidas em tempo recorde. A brasileira surpreendeu com medalha de prata. Agora uma "veterana" de 15 anos, Rayssa segue no auge da carreira, e foi bicampeã ontem (3) no Super Crown da Street League de Skate (SLS), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo (SP). Na chave masculina, também com notas muito altas, venceu Giovanni Vianna, jovem de Santo André (SP). Pela primeira vez após oito anos, um campeão de skate street masculino é brasileiro, registra Demétrio Vecchioli em Olhar Olímpico. Num domingo feliz para o esporte, não apenas para skatistas e os palmeirenses, a judoca Mayra Aguiar conquistou o primeiro ouro para o Brasil num torneio duro, o Grand Slam de Tóquio, berço do judô, onde competem estrelas da Europa e da Ásia. Venezuelanos apoiam novo estado na Guiana. Em plebiscito realizado no domingo (3), cerca de 95% dos eleitores da Venezuela garantiram apoio ao presidente Nicolás Maduro para criar um novo estado na região de Essequibo, na Guiana. Os venezuelanos rejeitaram a jurisdição da Corte Internacional de Justiça sobre a disputa territorial do país com a Guiana. A região de Essequibo é potencialmente rica em petróleo. Na sexta-feira (1º), o mais alto órgão judicial da ONU ordenou a Caracas "se abster de fazer qualquer ação que pudesse mudar o status quo no território disputado", sem mencionar o referendo. A disputa territorial preocupa o Brasil. Leia aqui. |
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