O STF jogou para o plenário virtual a fase de recebimento de denúncias do julgamento dos atos golpistas de janeiro. Foi uma má decisão, segundo Wálter Maierovitch. "A sessão virtual reduz a atuação de defensores técnicos e acusadores. Os ministros não debatem e os defensores são privados da tribuna", avalia o jurista. Assim como Maieróvitch, Josias de Souza lembra a dimensão histórica do julgamento e também lamenta. "Sonega-se à plateia o embate entre defesa e acusação. Eventuais divergências entre as togas são diluídas no cristal líquido dos computadores", escreve. "Não se muda o curso da história apagando os holofotes, ou criando uma atmosfera de lusco-fusco num ambiente onde deveria haver iluminação feérica". |
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