Olá, caros leitores do TAB, como vão? Depois de tudo o que vimos com a invasão dos Três Poderes em Brasília no domingo (8), essa pergunta simples ficou difícil de responder, né? A gente também achou difícil fazer uma seleção de histórias essa semana, porque parece que não faz sentido falar de outras coisas. Porém, é necessário, e é bom também, a gente lembrar que ainda existe um Brasil, que ainda existe um país inteiro funcionando e respirando. É por isso que, nessa semana mais do que nunca, a gente trouxe histórias que não devem ser ofuscadas. 'Minha Casa Minha Milícia' No especial da semana, o repórter Yuri Eiras explica como as milícias vêm dominando condomínios e conjuntos habitacionais nas zonas oeste e norte do Rio de Janeiro. Além da presença nas favelas, esses grupos armados avançaram agora a unidades do programa "Minha Casa Minha Vida" e conjuntos da Cehab (Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro) e do Ipase (Instituto de Previdência e Aposentadoria dos Servidores do Estado). Como? Tudo começa com um simples "gatonet". E o fogo levou Três professoras de Curitiba viajaram para Brasília para acompanhar a posse do presidente Lula no dia 1º de janeiro. No caminho de volta pra casa, veio o baque: um vizinho ligou para avisar que o apartamento onde duas delas moravam foi invadido e incendiado. O caso ainda está sendo investigado pela Polícia Civil, mas elas não descartam a possibilidade de terem sido vítimas de um crime de ódio, já que foram deixados vários objetos de valor na casa e usaram livros como fogueira para iniciar o incêndio. O repórter Vinicius Konchinski conversou com as professoras e a polícia, que investiga o caso. Pelé salvou minha vida O repórter Marcos Xavier Vicente narra as histórias de pacientes atendidos pelo Instituto Pelé Pequeno Príncipe, único projeto social que leva o nome do Rei do Futebol e cujo apoio impulsionou as captações do instituto, um hospital curitibano especializado em doenças infantis raras. O jornalista também traz fotos inéditas de Pelé visitando as instalações ao lado das crianças e dos pesquisadores. Onde está Odin? A repórter Mônica Manir conta o caso que mobilizou as redes sociais no interior paulista: o desaparecimento e a busca do pastor alemão Odin em Rio Claro (SP). Para encontrar o animal, que tinha chip subcutâneo e medalhinha na coleira com QRCode para contato, uma empresa especializada em buscas usou até drone. Nas postagens e contatos telefônicos, a família de Odin recebeu a solidariedade de vizinhos solícitos, mas também tentativas de extorsão por parte de criminosos. Enfim, a invasão Depois da destruição, é hora de reconstruir e entender o tamanho dos danos feitos contra obras de arte que estavam nos prédios invadidos em Brasília por vândalos. Dentre obras de arte roubadas e danificadas, está o painel "esfaqueado" de Di Cavalcanti, cujo valor estimado é de R$ 8 milhões. O colunista Matheus Pichonelli conta a história do quadro "As Mulatas", que representa a mulher mestiça como ícone da brasilidade, uma resposta do próprio artista a teorias de correntes eugenistas contrárias à miscigenação brasileira. Já o repórter Mateus Araújo resgata as principais declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em tom de "alerta" sobre o que ocorreria no país caso ele não se reelegesse e o contexto da escalada que levou os golpistas a invadirem Brasília. Apesar de tudo, há o futuro Visitamos a família de Francisco Carlos do Nascimento, o garotinho de 10 anos que subiu a rampa ao lado do presidente Lula na posse. No perfil, falamos com ele sobre a reação de sua comunidade — a família é católica praticante — e seus sonhos. Ganhador de medalhas e títulos pelo Corinthians, onde faz aula de natação, ele sonha bater o recorde do atleta Cesar Cielo nas piscinas. 'A maior' O colaborador Wagner Oliveira conversou com amigos e conhecidos para relembrar a bonita trajetória de Rita de Cássia, cantora e compositora de mais de 500 letras de forró, morta aos 50 anos. |
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