Olá, As Bolsas globais continuam negativas após o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) confirmou que haverá novos aumentos da taxa de juros. Além da sinalização de mais altas, o presidente do Fed enfatizou que irá atuar fortemente para que a inflação volte à meta de 2%. Outro ponto levantado e que preocupou o mercado foi a incerteza de mensurar se os apertos monetários irão gerar uma recessão econômica. Juros no Brasil: Depois de 12 aumentos consecutivos na taxa básica de juros do país, o Comitê de Política Monetária (Copom) optou pela manutenção da Selic em 13,75% ao ano. Mesmo que a decisão tenha sido a esperada, o mercado se surpreendeu com a falta de clareza quanto ao encerramento do ciclo de alta dos juros, ou mais precisamente, o tempo em que a taxa irá permanecer elevada, já que o Copom manteve sua preocupação para o nível de inflação. O trecho mais cauteloso do comunicado e que gerou certo viés de maior preocupação por parte dos investidores, foi quando trouxe que os próximos passos da política monetária poderão ser ajustados e que o Copom não hesitará em retomar o ciclo de elevações caso o processo de desinflação não transcorra como esperado. Juros na Europa: Agora as atenções se voltam para os juros na Europa, Turquia (que fica parte na Europa e parte na Ásia) e África do Sul. O Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra decidiu elevar sua taxa em 0,5 ponto percentual, para 2,25% ao ano. A decisão não foi unânime: dos oito membros do comitê, três votaram por uma elevação mais forte, de 0,75 ponto percentual. Auxílio-desemprego nos EUA: A estimativa para os dados de auxílio-desemprego nos EUA, que saem hoje, é de alta de 2.000 pedidos, para 215 mil. Ameaça nuclear: Outro fator de atenção para o dia de hoje são as ameaças nucleares veladas de Putin, que vem reforçando medidas na guerra contra a Ucrânia. Por conta dessas ameaças, a União Europeia informou que decidiu apresentar "o mais rápido possível" medidas restritivas extras contra o governo da Rússia. Preço do ferro: Na parte corporativa, as atenções irão se voltar para os setores de mineração, já que o preço do minério de ferro subiu na Bolsa de Dalian após sucessivas quedas. Movida amplia negócios: Os investidores também deverão repercutir a movimentação de fusões e aquisições que vêm acontecendo no mercado. Ontem a Movida comunicou que adquiriu 100% da Drive on Holidays (DOH), empresa de locação de veículos com sede em Portugal, avaliada em 66 milhões de euros. Segundo a empresa, esse movimento atende ao seu plano estratégico de realizar movimentos internacionais. IRB continua com prejuízo: O IRB (Instituto de Resseguros do Brasil, empresa que atua como suporte para outras companhias de seguros) mais uma vez registrou prejuízo líquido. Desta vez, o montante foi de R$ 58,9 milhões em julho de 2022, em comparação com perdas de R$ 97,6 milhões em julho de 2021. No acumulado dos primeiros sete meses de 2022, o prejuízo líquido foi de R$ 351,7 milhões, contra um prejuízo de R$ 253,7 milhões no mesmo período do ano passado. ********** NA NEWSLETTER A COMPANHIA A newsletter A Companhia analisa se vale a pena investir na nova Eletrobras, após a privatização. As ações da empresa de energia subiram 36% no ano. Haverá espaço ainda para mais valorização? Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, com análise detalhada de uma empresa por semana, clique aqui. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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