Olá, investidor. Os mercados internacionais operam sem direção única nesta sexta-feira (7), com as atenções voltadas ao relatório de emprego não-agrícola dos Estados Unidos, o payroll. O desempenho do mercado de trabalho é visto como um fator de suma importância para determinar os rumos da política monetária norte-americana, podendo reforçar as apostas em um aperto monetário mais rigoroso no país. Em busca de sinais de antecipação dos juros e do possível início das vendas de títulos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), o mercado acompanha os discursos de membros do Federal Open Market Committee (Fomc), o comitê de política monetária norte-americano, ao longo do dia. Na Europa, a inflação ao consumidor da zona do euro surpreendeu o mercado, acelerando à taxa anual de 5% na medição de dezembro e contrariando a expectativa de arrefecimento da alta dos preços a 4,7%. A alta da inflação na Europa alimenta a sensação de fuga de ativos de risco predominante no continente, que também monitora o payroll nos EUA. Na Ásia, os mercados fecharam mistos, com o relatório de emprego dos EUA e a crise do setor imobiliário chinês no radar. Hong Kong e Coreia do Sul foram os destaques positivos da sessão, enquanto a Bolsa de Taiwan sofreu as perdas mais significativas. E por aqui, o que esperar?Por aqui, diante da agenda de indicadores esvaziada, o tom dos mercados deve, novamente, ser ditado pelo humor internacional e pelas cotações das commodities, com destaque para a alta dos preços do barril de petróleo. Na véspera, o Ibovespa registrou a primeira alta do ano, se descolando dos mercados internacionais, impulsionado por bancos e empresas exportadoras de commodities. No 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Economia Investimentos): informações sobre o follow-on da Braskem e o desempenho fraco da Amazon em 2021 Um abraço, Felipe Bevilacqua Analista de Investimentos de Levante CNPI - Analista certificado pela Apimec Gestor CGA - Gestor de Fundos certificado pela Anbima Administrador de Recursos e Gestor autorizado pela CVM Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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