O agravamento da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no Brasil fez com que aumentasse a procura por formas mais eficazes de se proteger da contaminação. Sim, é verdade que a melhor forma de se proteger do vírus causador da covid-19, neste momento, é praticando o isolamento social o máximo possível. Porém, para algumas pessoas que precisam sair para trabalhar, ou mesmo fazer um tratamento médico, ficar em casa não é uma opção viável. É justamente para essas pessoas que estarão em locais com fluxo de pessoas e alto risco de contágio (como transporte público, supermercados e farmácias) que as máscaras PFF2/N95 são recomendadas —por isso, é recomendável trocar as máscaras de tecido por esse modelo. PFF2 é a nomenclatura no Brasil, enquanto N95 é o nome que ela recebe nos EUA. Mas atenção: não confunda com a KN95, uma versão similar vinda da China, mas que não possui padronização, dificultando o controle de qualidade e por isso não recomendada para uso. As PFF2/N95 são um tipo de EPI (Equipamento de Proteção Individual) bastante utilizado por profissionais da saúde justamente por ter um poder maior de filtração, além de se ajustar melhor ao rosto —impedindo que o ar entre por áreas onde as outras máscaras costumam ficar mais folgadas, como na região do nariz. Se, no começo da pandemia, por conta da escassez de estoque, elas eram recomendadas apenas para profissionais da linha de frente, hoje a produção nacional conseguiu equilibrar a oferta com a demanda, e as máscaras podem ser encontradas a partir de R$ 2. E elas podem ser reutilizadas se ficarem "descansando" por 3 a 4 dias. Mesmo sendo mais potente e aumentando o grau de proteção contra a contaminação, as PFF2 não fazem milagre e não são à prova de tudo. Portanto, vale a recomendação: se puder, fique em casa!
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