Esta newsletter traz um resumo gratuito de conteúdo do UOL Economia+. Assinantes têm acesso à versão integral, com mais orientações. Títulos de renda fixa negociados no mercado estão com variação negativa no mês, em meio à preocupação com os gastos do governo federal, que precisou elevar despesas para bancar o auxílio emergencial e ajudar famílias e empresas na travessia da crise da pandemia. Os papéis prefixados do Tesouro Direto estão com variação negativa média de 0,23% em outubro, segundo os índices Anbima, apesar de ainda manterem ganhos nominais, de 4,38%, em 12 meses, sem descontar a inflação e impostos. Se você tem ou quer comprar títulos prefixados, veja as recomendações de profissionais de mercado. Saiba mais sobre o que afeta os preços dos prefixados no UOL Economia+ O que são títulos prefixados? Produtos de renda fixa com rendimento predeterminado. Quando o investidor compra o título, sabe exatamente qual será seu rendimento nominal na data de vencimento. São exemplos os títulos públicos Tesouro Prefixado, as debêntures com remuneração prefixada e CDBs prefixados. Se é prefixado, por que o preço dos títulos varia? O rendimento combinado é garantido se o investidor mantiver o título até o vencimento. Se a pessoa quiser sacar antes, o rendimento dependerá de quanto vale esse título no mercado na data do saque. E o preço desse papel varia todos os dias. O que afeta o preço do prefixado? Um dos fatores que mais influenciam é a expectativa que os agentes de mercado —investidores, instituições financeiras, empresários, gestores de recursos— têm sobre o que vai acontecer com a Selic, a taxa básica de juros. Em geral, quando a taxa sobe, o preço cai e, quando a taxa cai, o preço sobe. O que mexe com as expectativas de juros? Hoje, o que mais influencia é a dívida do governo. Quanto maior ela for e quanto mais pagamentos o Tesouro tiver que fazer no curto prazo (até um ano), maior a expectativa de que os juros subam no futuro. A forma mais comum de o governo tomar dinheiro emprestado no mercado é oferecendo títulos públicos. Se o Tesouro Nacional está com dificuldades para rolar a dívida, ele terá que pagar mais juros para convencer o mercado a comprar esses títulos. É o que está acontecendo agora no Brasil. O que fazer com os prefixados agora? Para quem já aplicou, o melhor é segurar o investimento para não ter perdas. Se você precisa do dinheiro, a recomendação é acompanhar a variação dos papéis no Tesouro Direto e aproveitar um dia em que os títulos apresentem uma melhora. Veja no UOL Economia+ quando é melhor escolher títulos de longo ou de curto prazo Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ela pode ser respondida no programa semanal Papo com Especialista, para assinantes do UOL Economia+. Assista ao vivo todas as quartas-feiras, às 12h30, ou reveja os programas transmitidos.
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