Bom dia!
A quinta-feira será marcada por uma agenda cheia de indicadores que individualmente tendem a ter pouco efeito sobre os mercados financeiros. Juntos, porém, eles ajudam a contar uma história sobre as condições da economia aqui e nos Estados Unidos.
Comecemos por aqui. O IBGE divulga logo mais às 9h a pesquisa mensal de serviços de junho, um dos termômetros da atividade econômica. Na véspera, o instituto mostrou que o varejo acumula o terceiro mês de contração, algo que vem sendo atribuído ao aumento do custo do crédito no país. E isso deve se refletir no PIB.
Por outro lado, o setor de serviços é menos suscetível à taxa de juros e, quando ele desacelera, mostra que a economia como um todo está esfriando.
Na parte da tarde, o BC divulga pesquisa trimestral das condições de crédito, em um cenário de juros draconianos.
Isso num contexto em que o mercado financeiro continua a avaliar a magnitude do pacote de apoio aos setores afetados pelo tarifaço de Trump e os impactos sobre a meta fiscal.
O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, começa a manhã perto da estabilidade, subindo 0,04%. Os futuros de S&P 500 e Nasdaq recuam enquanto investidores esperam a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI).
A inflação de atacado funciona como uma prévia do que deve ser visto nas gôndolas dos supermercados e comércio em geral meses à frente. E esse indicador, em geral de menor importância, agora é crucial para Wall Street, que tenta prever quando a inflação da guerra comercial chegará ao consumidor americano.
Investidores vivem ainda a expectativa do encontro entre Vladimir Putin e Donald Trump, marcado para sexta-feira. Bons negócios.
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