Bom dia!
Investidores mantêm uma espécie de compasso de espera nesta quinta-feira. Trata-se do começo do simpósio de Jackson Hole, o evento do Fed que discute a situação da economia americana – e também internacional.
Acontece que o ponto alto ocorre apenas amanhã, quando o presidente do BC americano, Jerome Powell, discursa. A ata da última reunião mostrou que os dirigentes do Fed seguem mais preocupados com a inflação do que com os sinais de desaceleração do mercado de trabalho, dificultando as apostas para cortes de juros mais firmes. Até a fala de Powell, pouco deve mudar nos mercados.
Até porque investidores já estão numa postura mais cautelosa, reflexo de um súbito questionamento com o tamanho dos investimentos das big techs em inteligência artificial e a capacidade de transformar esses gastos em lucros futuros.
Nesta quinta, os futuros americanos amanhecem mais uma vez em baixa, mesma direção das bolsas europeias. O EWZ, fundo que representa papéis brasileiros em Nova York, opera perto da estabilidade, mas com viés de alta.
No Brasil, o destaque da agenda é a arrecadação federal, que ajuda a medir a resiliência da atividade econômica. De qualquer forma, fica difícil imaginar que a Faria Lima fará outra coisa do que se ocupar com o noticiário político, após novo indiciamento de Jair Bolsonaro, agora por obstrução de Justiça. Bons negócios.
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