Bom dia!
O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, começa a quarta-feira no azul, mostrando que o mercado pode tentar uma recuperação após o tombo da véspera. O mercado brasileiro afundou puxado pelos bancos, que podem ser afetados por uma decisão do ministro do STF, Flávio Dino, sobre leis internacionais.
Na prática, o que investidores temem é que a decisão de Dino sirva como uma desculpa para os Estados Unidos apertarem ainda mais o cerco contra o Brasil, em uma onda de ataques políticos turbinada pelo bolsonarismo. Por ora, não há sinais de que haverá uma reação americana.
Ainda assim, é difícil cravar que o viés positivo do EWZ vai chegar ao Ibovespa. Isso porque a tendência dos mercados globais é de queda. Investidores em Wall Street estão ocupados com dilemas domésticos. Os futuros americanos operam em baixa, ampliando as perdas da véspera enquanto investidores começam a avaliar se as apostas em inteligência artificial estão infladas. Em Nova York, haverá ainda a divulgação da ata da última reunião do Fed, alimentando ainda mais a expectativa pela fala de Jerome Powell, na sexta.
Na Europa, as principais bolsas também recuam, à exceção do índice londrino. Por lá, o destaque é a inflação. Na Zona do Euro, os preços permanecem na meta de 2% ao ano, mas a inflação ao produtor acumula queda de mais de 1% em doze meses na Alemanha, uma indicação de que os preços voltarão a cair.
No Brasil, a agenda é fraca. O destaque corporativo é a possibilidade de o Cade julgar a fusão entre BRF e Marfrig. Bons negócios.
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