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Interrompendo uma sequência de três pregões consecutivos de valorização, o dólar caía mais de 1%, para R$ 5,68, às 12h30 desta terça-feira, 25. O movimento de queda foi impulsionado pela divulgação da ata do Copom, detalhando as razões que levaram ao aumento da taxa Selic na semana passada. O documento do Banco Central indicou novas elevações do juro, com a expectativa de que atinja 15% ao ano, mas reforçou que novos aumentos serão menores, em resposta aos sinais de desaceleração da economia. O Ibovespa, principal índice da B3, operava em alta de 1,6% no meio do dia, passando dos 133 mil pontos. O índice é impulsionado pela valorização das commodities, com o petróleo e o minério de ferro em alta. No cenário internacional, as bolsas americanas operam sob pressão devido à política tarifária do governo de Donald Trump. O temor é de que o acirramento da guerra comercial resulte em aumento dos preços, elevando a inflação e impactando o consumo e a atividade econômica. |
O vice-presidente Gerald Alckmin defendeu, na segunda-feira, uma flexibilização na inflação a ser considerada pelo Banco Central para cumprir a meta e decidir a taxa de juros. A proposta de Alckmin é que o cálculo desconsidere a variação nos preços dos alimentos e, talvez, até mesmo da energia, como já acontece nos Estados Unidos. "Não adianta aumentar juros, que não vai baixar o barril do petróleo", disse Alckmin em um evento. Nos EUA, lembrou o vice-presidente, o Federal Reserve tem como prática olhar mais para o núcleo da inflação, sem seus elementos mais voláteis ou sazonais. Do ponto de vista técnico, a discussão até faz sentido, mas economistas temem pelo oportunismo, já que a ideia vem em um momento em que o governo procura soluções desesperadas para baixar a inflação e os juros, ao mesmo tempo em que adota medidas de estímulo ao consumo. "A discussão é válida, mas o timing é realmente complicado", diz Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados. |
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Felix Cardamone é o presidente do Banco BMG há quase dois anos e lidera um processo de reestruturação da instituição financeira que completa 95 anos em 2025. O banco decidiu vender sua participação na Granito Pagamentos e no BMG Seguros para concentrar esforços no seu público-alvo: as pessoas 50+ que precisam de crédito. A estratégia passa pela abertura de novas lojas de crédito Help — que devem aumentar de 825 para 900 em 2025. Em entrevista ao repórter Diego Gimenes, o executivo diz que os bancos têm mais lucro com taxas de juros menores, e que juros altos não são bons nem para as instituições financeiras, porque ligam o sinal de alerta para a inadimplência. Cardamone também critica as mudanças de posição do governo sobre o FGTS, fala sobre os tetos regulatórios de empréstimos consignados e faz uma avaliação dos resultados do banco, que teve lucro líquido recorrente de 125 milhões de reais no quarto trimestre de 2024. O VEJA S/A é publicado todas as terças-feiras, às 11h, no streaming VEJA + e no canal de VEJA no YouTube. |
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