Olá, investidor. Após uma reunião entre representantes russos e ucranianos na terça-feira (29), em Istambul, na Turquia, o vice-ministro da Defesa da Rússia, Alexander Fomin, anunciou uma "redução radical" das atividades militares nas regiões de Kiev e Chernihiv, na Ucrânia. A notícia veio após o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmar que seu país estaria disposto a adotar uma posição de neutralidade no cenário geopolítico global, uma das principais exigências do país invasor, uma vez que tal status impediria a adesão da Ucrânia à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Com a sinalização de que a guerra poderia estar se aproximando do fim, as principais Bolsas de Valores do planeta fecharam em alta na véspera, enquanto os preços de algumas commodities afetadas pelo conflito, como é o caso do petróleo, caíram. Todavia, assim como no início do conflito, quando o presidente russo Vladimir Putin negou ter a intenção de invadir o país vizinho até o último minuto, palavras e ações não convergiram, e a Rússia realizou novos ataques à capital ucraniana e outras grandes cidades do país mesmo após a promessa de redução das atividades nestes locais. Autoridades como o secretário de Estado dos EUA Anthony Blinken e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson retomaram o mantra adotado no início da guerra: Putin e seu regime devem ser julgados por suas ações, não por suas palavras. Com a incerteza ganhando força novamente, as Bolsas de Valores dos EUA e da Europa operam majoritariamente em queda nesta quarta-feira (30), e o preço do barril de petróleo voltou a subir. Neste contexto, podemos esperar ainda bastante volatilidade nos mercados globais enquanto a Rússia não der sinais concretos de que está disposta a negociar a paz com a Ucrânia. Leia no 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Investimentos): informações sobre a estreia da Auren Energia no Novo Mercado da B3. Um abraço, Rafael Bevilacqua Estrategista-chefe e sócio-fundador da Levante Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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