Olá, investidor. Na segunda-feira (28), o mercado recebeu a notícia de que o atual presidente da Petrobras (PETR4), o general da reserva Joaquim Silva e Luna, não continuará no cargo. Para assumir a posição, o presidente Jair Bolsonaro indicou o economista Adriano Pires, diretor-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Pires, que já vinha atuando como consultor informal do Ministério de Minas e Energia (MME), já defendeu a manutenção da atual política de preços da estatal, atrelada ao preço do barril de petróleo no mercado internacional, e é adepto da criação de um fundo de estabilização para conter a disparada dos combustíveis. Ainda assim, o mercado enxerga com desconfiança a mudança no comando da estatal em meio à recente alta do preço do petróleo, que acarretou recentemente em reajustes de 18,8% na gasolina e 24,9% no diesel vendido nas refinarias. Além disso, Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, foi indicado para assumir a presidência do conselho de administração da estatal. Landim trabalhou durante 26 anos na Petrobras, tendo sido presidente da Gaspetro e da BR Distribuidora durante o governo do ex-presidente Lula. A notícia tem potencial para derrubar as ações da Petrobras no curto prazo, tendo em vista o momento delicado para a companhia. Com os preços dos combustíveis em alta e a eleição presidencial se aproximando, cresce o receio com a possibilidade de interferência na estatal com o intuito de agradar o eleitorado. Todavia, ainda é cedo para saber se as trocas no comando da empresa implicarão mudanças na sua política de preços e, consequentemente, nos seus resultados. Leia no 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Investimentos): informações sobre o plano de investimentos da CSN Mineração. Um abraço, Rafael Bevilacqua Estrategista-chefe e sócio-fundador da Levante Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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