Olá, investidor. Os mercados internacionais oscilam nesta quinta-feira (13), com viés predominantemente negativo após o Departamento do Trabalho ter divulgado que a inflação ao consumidor nos Estados Unidos subiu 0,5% em dezembro, encerrando 2021 com alta acumulada de 7%, a maior em 39 anos, desde 1982. O dado veio ligeiramente acima das projeções, que indicavam uma inflação de 0,4% no último mês do ano passado. Mesmo sinalizando uma desaceleração com relação a novembro, quando o indicador registrou alta de 0,8%, a inflação mais alta do que o esperado reforça o tom mais duro adotado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que deve priorizar o combate à alta dos preços ao longo deste ano. Com a mudança de postura do Fed, cresce a expectativa pela alta dos juros nos Estados Unidos, movimento que pode ter início ainda em março deste ano, de acordo com as projeções de grandes bancos e casas de análise estrangeiros. A alta dos juros na maior economia do planeta tende a favorecer o investimento em ativos norte-americanos de renda fixa, como títulos públicos, além de tornar o investimento nas Bolsas de Valores de mercados emergentes, como o Brasil, menos atrativo para os estrangeiros. Nesta quarta-feira, investidores monitoram a divulgação da variação da inflação ao produtor nos Estados Unidos em dezembro, além do número de pedidos de seguro-desemprego na última semana. Na Europa, as Bolsas de Valores oscilam próximas da estabilidade, repercutindo a divulgação do relatório mensal do Banco Central Europeu (BCE) e notícias sobre a variante ômicron do coronavírus. Na Ásia, os mercados foram prejudicados pela perspectiva de alta dos juros e cortes de estímulos nos Estados Unidos, e a maioria das Bolsas fechou em queda. Para hoje, é aguardado o resultado da balança comercial da China em dezembro. E por aqui, o que esperar?Por aqui, os mercados devem seguir novamente o tom do exterior, com investidores atentos ainda ao noticiário político e aos preços das commodities no mercado internacional. Também merece atenção a paralisação das operações de mineradoras no estado de Minas Gerais em decorrência das fortes chuvas na região. No 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Economia Investimentos): informações sobre a nova aquisição da rede Mater Dei e a prévia operacional da XP Um abraço, Felipe Bevilacqua Analista de Investimentos de Levante CNPI - Analista certificado pela Apimec Gestor CGA - Gestor de Fundos certificado pela Anbima Administrador de Recursos e Gestor autorizado pela CVM Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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