Use o poder da Amazônia para resgatar sua pressão | Prof.ª Lara Gabriela Cerqueira, Nutricionista especializada em fitoterapia |
Olá, como você está hoje? Espero que o fantasma da hipertensão tenha te deixado em paz nesse halloween! Brincadeiras à parte, eu sei que momentos de estresse podem causar aumentos pontuais nas medições de pressão, mas quando essa alteração se torna crônica, é preciso ficar atento. E a dica que trago hoje pode ajudar a vencer esse fantasma e dormir tranquilo. Eu costumo dizer que a pressão alta não é uma doença em si, mas um poderosíssimo sinal de alerta que indica a presença de problemas de saúde já instalados. As doenças cardiovasculares são as principais, mas a hipertensão também pode ser um indício de resistência insulínica, gordura no fígado e até de que sua saúde intestinal está prejudicada. O estilo de vida atual, em que as pessoas se alimentam basicamente de calorias vazias e pobres em nutrientes, é um dos grandes responsáveis por essa desregulação que se manifesta no organismo como pressão alta. Por isso, uma das melhores opções para fugir da rota do infarto, para aliviar esse medo constante do seu coração pifar, é investir em uma alimentação anti-inflamatória. Sugiro que você aposte em alimentos frescos e, sempre que possível, orgânicos. E monte suas refeições com uma variedade de cores e sabores. Um desses sabores diferentes e que pode fazer parte do seu dia a dia vem da Amazônia e é um poderoso aliado da tão sonhada pressão 12x8. Estou falando do açaí, uma fruta brasileira muito comum na região norte do país, onde é muito consumida em receitas salgadas. Além de conter potássio e magnésio, dois nutrientes essenciais para manter a pressão nos eixos, o açaí é rico em polifenóis. Essas substâncias agem diretamente na saúde dos vasos sanguíneos e promovem a limpeza dos radicais livres, que são as principais causas do adoecimento e do envelhecimento precoce. | | [Vídeo] Quais plantas são melhores que remédios? | |  Você já ouviu falar no suco refrescante que pode aliviar o refluxo? E no chá que tem poderosos efeitos anti-hipertensivos? Neste vídeo revelador , eu, que sou sou nutricionista e professora especializada em fitoterapia, revelo tudo sobre o mundo das plantas medicinais. Clique aqui e assista agora. | | | Um estudo publicado no periódico científico The American Journal of Clinical Nutrition reconheceu os benefícios do consumo de um smoothie de açaí (uma espécie de vitamina feita com frutas ou bebidas congeladas) para a melhora da função vascular em homens com sobrepeso. O efeito foi sentido já nas duas horas posteriores à ingestão da bebida. Ainda são necessários estudos sobre o consumo do açaí em populações mais amplas, mas os dados são promissores. A versão congelada do açaí, essa que geralmente é preparada batida com frutas ou em um formato similar ao sorvete, é a mais comum em regiões distantes da Amazônia e também no exterior. Mas é preciso ter cuidado ao consumir a polpa de açaí congelada, pois geralmente o fruto é misturado com açúcar e conservantes, o que pode roubar todo o seu poder antioxidante e anti-inflamatório. Naturalmente, o açaí não é doce. Ele possui um sabor bastante neutro, que permite seu uso em preparos como o tradicional peixe com açaí, em que a polpa da fruta fresca é usada para fazer um creme ou molho para o peixe. No Pará, o açaí salgado é servido como acompanhamento para diversos pratos. Porém, se você não encontrar o açaí fresco, vale a pena procurar por uma versão natural da polpa congelada. Ou seja: sem açúcar e sem conservantes industrializados. O açaí em pó (igualmente sem adição de nenhum tipo de açúcar) também é uma boa opção para consumir essa frutinha, cujo nome científico é Euterpe oleracea. Se você não tem acesso ao açaí na sua cidade, inclua na sua rotina alimentar as chamadas frutas vermelhas, ou berries, como morango, amora, mirtilo e também as brasileiríssimas pitanga e jabuticaba. Todas essas frutas são ricas em antioxidantes e são excelentes para o controle da pressão arterial. Uma receita para usar o açaí a favor da sua pressão  Para finalizar nossa conversa de hoje, deixo com você uma receita verdadeiramente saudável de Smoothie de açaí que faz parte do meu Projeto Pressão 12x8 - sem nenhum tipo de adoçante industrializado e que fica uma delícia! Ingredientes: - 2 xícaras de polpa de açaí congelada natural (sem xarope e sem adoçantes)
- 1 banana picada em cubos e congelada
- 1 xícara de morangos picados
- 1 iogurte natural
- Flocos de aveia
Antes de começar, pique a banana em pedaços médios e leve ao congelador por 2 a 4 horas. Espere os "cubos de banana" estarem firmes. Em seguida, em um liquidificador ou mixer, bata a polpa do açaí, a banana congelada, os morangos e o iogurte natural. Distribua em porções, adicione a aveia em flocos por cima e sirva em seguida. A banana deve ser suficiente para adoçar a receita, mas se você quiser pode adicionar um pouco de mel. Se você é diabético, sugiro cautela no consumo dessa receita com frutas adocicadas. Prefira usar o açaí em preparos salgados. Te vejo na próxima,  | | [INÉDITO] O Protocolo Natural para REVERTER até 90% dos Problemas Cardiovasculares | |  Você gostaria de normalizar os seus exames de colesterol, triglicerídeos, glicemia e entre outros… limpar as suas veias e artérias entupidas… e tornar o seu coração à prova de infarto ou AVC? Dr. Pedro Cazzador, cardiologista "diferente" com mais de 37 anos de experiência, revela um Protocolo Natural capaz de prevenir, combater e até RISCAR até 90% dos Problemas Cardiovasculares. Para mais detalhes, basta clicar aqui. | | | Referências bibliográficas: - EARLING, Mei et al.. Açai Berry (Euterpe oleracea) Dietary Supplements: Variations in Anthocyanin and Flavonoid Concentrations, Phenolic Contents, and Antioxidant Properties. Plant foods for human nutrition (Dordrecht, Netherlands) vol. 74,3 (2019): 421-429. doi:10.1007/s11130-019-00755-5
- ALQURASHI, Randah M. et al.. Consumption of a flavonoid-rich açai meal is associated with acute improvements in vascular function and a reduction in total oxidative status in healthy overweight men. The American journal of clinical nutrition vol. 104,5 (2016): 1227-1235. doi:10.3945/ajcn.115.128728
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