Olá, investidor. As bolsas internacionais voltam a ter um dia bastante negativo nesta terça-feira (30) após a fala do CEO da Moderna alertando que deve haver uma perda material de efetividade das vacinas contra a nova variante da covid-19, ômicron. A reação dos mercados foi imediata, com o sentimento de aversão ao risco voltando à tona, derrubando os índices de ações. Apesar de ainda faltarem dados para confirmar a afirmação, o peso do CEO da Moderna, um dos principais fornecedores de imunizante contra o vírus, foi suficiente para trazer de volta o pessimismo global. Como comentamos aqui, falta clareza de quais serão os desdobramentos dessa nova mutação da covid-19. Uma menor efetividade em combater a transmissão vai se refletir numa perda relevante de eficiência em prevenir casos graves e mortes? A nova variante é mais letal ou menos letal que a delta? Poderia ser mais transmissível que delta e menos letal, tornando-se dominante e diminuindo, sensivelmente, a fatalidade nos próximos meses? São muitos pontos de dúvidas e atenção que só serão respondidos nos próximos dias. E com o mercado internacional vindo de forte histórico recente de ganhos, deveremos atravessar bastante volatilidade. E por aqui? No Brasil houve a divulgação do índice de preços IGP-M, que veio bem abaixo do esperado pelos analistas, o que foi uma surpresa positiva. Isso indica que pelo menos no médio prazo podemos ter um arrefecimento das pressões inflacionárias, caso o choque de commodities continue se dissipando. No front político prosseguem as discussões para aprovação da PEC dos Precatórios no Senado, que deve ser votada nesta terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça e apenas na quinta-feira (2) no Plenário. O governo ainda continua contando votos para que a aprovação aconteça. No 'Investigando o Mercado' de hoje (exclusivo para assinantes do UOL), novidades da Vale e da Ânima Educação. Abraços, Felipe Bevilacqua Analista de Investimentos de Levante
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