Com a aprovação para uso emergencial das vacinas CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac; e da versão produzida pela AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz, muitas dúvidas começaram a surgir sobre quem pode ou não se vacinar. Afinal, quem tem alergia, pode? Como sei se posso ter reação? Em meio a tanta informação, é fácil mesmo se perder no caminho. Mas, de maneira geral, a vacina é segura e eficaz para grande parte da população; a contraindicação é para aqueles que já apresentaram reação alérgica grave aos componentes da vacina (que estão descritos na bula). Agora, quem teve reação por conta de outras vacinas pode, sim, se vacinar, desde que em um local com suporte para agir em caso de complicações e avisando o profissional responsável. Essas e outras informações, como quais grupos devem tomar precauções antes de se vacinar, estão em uma reportagem completa que VivaBem preparou explicando todos os detalhes neste momento tão importante do país. A ideia é munir a população com informação para que as pessoas sintam-se seguras para tomar a vacina quando for a hora. Isso porque, sem uma grande parcela de indivíduos imunizados, as chances de voltarmos ao normal num futuro próximo - leia-se, ainda este ano - são pequenas. Não apenas isso: se não atingirmos um índice bom de pessoas vacinadas, a alta circulação do vírus aumenta as chances do surgimento de novas cepas - e daí para aparecerem novas versões, mais virulentas ou até mais letais, é um pulo. Por isso, quanto mais gente se vacinar, melhor. "A vacinação não é um ato individual e sim um pacto coletivo para controlar a doença", afirma Lorena de Castro Diniz, especialista da Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia). "É intolerável, inadmissível que pessoas continuem morrendo por uma doença que é imunoprevenível, como a covid-19 é hoje."
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