Escalado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) para impor o terror e acirrar a guerra pelo controle do narcotráfico na fronteira do Brasil com Paraguai, Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, 45, conhecido como Minotauro, vivia com luxo. Morava com a mulher numa cobertura em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. O aluguel era de R$ 10 mil mensais, mas ele pagou R$ 130 mil adiantados por um ano de locação. A informação é de Josmar Jozino, colunista do UOL. Em 4 de fevereiro de 2019, quando foi preso pela Polícia Federal, os agentes apreenderam dois relógios Audemars Piguet caríssimos. Foram encontrados ainda mais de R$ 30 mil, US$ 105 mil e 48 joias. Na garagem estava estacionada uma BMW adquirida por R$ 167 mil. O cofre guardava o contrato de aluguel de um hangar em Santa Catarina, de onde Minotauro embarcava para Ponta Porã (MS), fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai, para tratar de negócios do narcotráfico. No celular de Minotauro, os policiais federais encontraram provas para incriminá-lo por tráfico internacional de drogas. Eram planilhas que indicavam pagamentos feitos para o acusado no valor de 15,8 milhões de euros pelas remessas de cocaína da Bolívia e Peru para narcotraficantes da Europa no período de 16 de novembro de 2018 a 4 de janeiro de 2019. No notebook, havia pagamentos de propinas a policiais e agentes na fronteira dos dois países. A Justiça Federal em Ponta Porã condenou o integrante do PCC a 40 anos de prisão pelos crimes de falsidade ideológica, organização criminosa transnacional e corrupção de agentes públicos.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário