As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 58.751.191 contaminados e 1.389.770 mortos no mundo. No Brasil são 6.071.401 contaminados e 169.183 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
EFICÁCIA DE ATÉ 90%
A vacina contra a Covid-19 produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca possui eficácia de até 90%, de acordo com resultados preliminares das fases 2 e 3 de estudos clínicos. Segundo a farmacêutica, o imunizante foi 90% eficaz quando administrado em meia dose seguida de uma dose completa com intervalo de pelo menos um mês. Já quando aplicado duas doses completas com pelo menos um mês de intervalo, o produto mostrou eficácia de 62%. A análise incluiu dados da pesquisa feita no Reino Unido e no Brasil com mais de 20.000 voluntários.
VACINAÇÃO NOS EUA
Depois de a farmacêutica Pfizer apresentar à FDA, agência reguladora de medicamentos nos Estados Unidos, um pedido para autorização do uso emergencial da sua vacina contra a Covid-19, o chefe da força-tarefa do governo americano para o desenvolvimento do imunizante, Moncef Slaoui, anunciou que a vacinação pode começar em 11 de dezembro no país. O pedido da Pfizer será analisado por um comitê consultivo da FDA em 10 de dezembro. Se aprovado, o fármaco poderá ser distribuído já no dia seguinte. Os primeiros lotes seriam destinados aos grupos considerados prioritários, como profissionais de saúde, idosos e pacientes com comorbidades.
'SOU VOLUNTÁRIA, NÃO COBAIA'
A repórter de VEJA Laryssa Borges explica no Diário da Vacina o motivo de ser chamada de voluntária e não cobaia, ao participar dos testes da vacina da Johnson & Johnson. "A palavra cobaia pressupõe falta de voluntariedade, de livre escolha em participar ou não do projeto. Falar em cobaias humanas remete à condição de vulnerabilidade de pessoas expostas compulsoriamente a experimentos." Assim como ela, existem outros milhares de brasileiros que se dispuseram a fazer parte dos estudos, como Marluce Diniz, de 84 anos, que voluntariou nos testes conduzidos pela Universidade de Oxford. "Quero ajudar a resolver o problema da pandemia."
DISTRIBUIÇÃO DE CLOROQUINA
O Brasil atingiu níveis históricos em 2020 no que diz respeito à distribuição de cloroquina. De acordo com dados obtidos por VEJA, o Ministério da Saúde repassou às secretarias estaduais de saúde mais de sete milhões de comprimidos do remédio entre março e setembro deste ano, valor que é quase o dobro do que foi registrado em 2018 e 2019 inteiros. O medicamento é tradicionalmente adquirido pelo país para atender ao Programa Nacional de Controle da Malária. Desde março, contudo, o governo passou a distribui-lo para que fosse incorporado no tratamento da Covid-19, mesmo sem ter eficácia comprovada.
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