segunda-feira, 23 de novembro de 2020

A Crusoé é o seu carro blindado

Jair Bolsonaro está no colo do Centrão, para chegar ao final do seu mandato.

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O Antagonista

 

Jair Bolsonaro pode filiar-se ao Progressistas.


Você lembra que partido é esse? O PP.


Sim, o PP, aquele que se associou o PT no petrolão, como revelou a Lava Jato. Não, não é brincadeira.


Veja o que a Crusoé publicou na edição desta semana:



"O bom desempenho do Progressistas é um chamariz para atrair o próprio presidente da República, que, há um ano sem partido, tem flertado nos últimos dias com a legenda, espertamente interessada em abrigá-lo.


O PL e o Republicanos também surgem como opções. No entorno do presidente, todos estão convencidos de que Bolsonaro precisará de uma nova casa arrumada, estruturada e com capilaridade nacional se quiser ter algum êxito em 2022.


Ou seja, o político "outsider" e "antissistema" de 2018 precisará mais do que nunca da fina flor do sistema se quiser se reeleger. Quem costura a refiliação do presidente ao antigo PP é Arthur Lira, líder do partido e candidato do coração de Bolsonaro à presidência da Câmara – Lira é chamado pelo presidente de "meu malvado favorito".


Enquanto o martelo sobre a futura sigla não é batido, aliados de Bolsonaro se esforçam para disseminar uma narrativa rósea, diametralmente oposta ao atual cenário de debacle política.


"Em 2018, o presidente Bolsonaro se elegeu contra tudo e contra todos. Não há maior exemplo de força política do que essa", argumentou o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos.


"A esquerda perdeu muito espaço no cenário político. Além disso, os partidos aliados às pautas e ideais do governo Bolsonaro saíram vitoriosos", acrescentou o integrante do primeiro escalão bolsonarista. A avaliação de Ramos embute erros factuais e de interpretação.


A maioria das legendas da base não é leal ao ideário do presidente, se é que ele existe – a fidelidade está baseada em trocas de cargos e, portanto, são politicamente frágeis.


Em 2016, esses mesmos partidos franqueavam apoio ao governo Dilma Rousseff e abandonaram a petista sem hesitação quando sua popularidade despencou e a pressão popular pelo impeachment recrudesceu.


Mais: a despeito do encolhimento do PT, não é possível afirmar que a esquerda sumiu do mapa político. O que houve, na verdade, é que os votos petistas acabaram migrando para outras legendas, como o PSOL, o PSB e o PCdoB. Para quem queria polarizar com o PT e com Lula em 2022, como Bolsonaro, é uma péssima notícia."


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Boa leitura e um abraço,


Equipes O Antagonista+ e Crusoé


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