O processo de abertura de impeachment do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi rejeitado pela Câmara dos Vereadores por 25 votos a 23 na tarde de ontem. A denúncia foi arquivada. O pedido de impeachment contra o prefeito foi motivado pela denúncia de que servidores comissionados atuavam para impedir o trabalho de jornalistas e demandas da população em unidades de saúde do Rio. A ação seria coordenada por meio de grupos em aplicativos de mensagens —o maior deles batizado de 'Guardiões do Crivella'. Os deputados federais Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Alessandro Molon (PSB-RJ) criticaram a rejeição do pedido de impeachment. "Hoje vimos 25 capachos na Câmara Municipal passando pano nos crimes do prefeito. Vergonha!", escreveu Freixo nas redes sociais. A prefeitura emitiu uma nota e afirmou que o grupo 'Guardiões de Crivella' "não é institucional" e "não se presta a organizar servidores para coibir a imprensa". Apesar da rejeição, Crivella ainda pode ser investigado por uma CPI na Câmara dos Vereadores por esse esquema. O mandato de Crivella está no fim, mas ele é candidato à reeleição na disputa deste ano. Ele terá como concorrente o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), que pretende aproveitar o desgaste de Crivella para atrair apoio de legendas próximas ao adversário e mais recursos, conforme mostra reportagem do UOL. |
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