Após a repercussão negativa com o anúncio do Renda Cidadã (antigo Renda Brasil), o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje que o programa social que vai substituir o Bolsa Família não pode ser financiado com um "puxadinho", um "jeitinho", uma vez que representa um gasto permanente. "Nós temos que aterrissar esse auxílio emergencial em um programa social robusto, consistente e bem financiado. Como é uma despesa permanente, tem que ser financiado por uma receita permanente. Não pode ser financiado por um puxadinho, não é assim que se financia um Renda Brasil (sic)", disse. O ministro também chamou de "barulho" as críticas ao uso do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e, mais especificamente, de precatórios para financiar o Renda Cidadã. Ele explicou que a proposta é apenas um estudo, reforçando o respeito ao teto de gastos. Guedes disse ainda que há boatos de que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez um acordo com a esquerda para travar privatizações. Questionado sobre as declarações de Guedes, Maia rebateu o ministro. "Paulo Guedes está desequilibrado. Recomendo ao ministro assistir o filme 'A Queda' ", afirmou, referindo-se à produção que retrata as últimas horas de Adolf Hitler à frente da Alemanha nazista. Com a repercussão negativa do anúncio do Renda Cidadã, o dólar comercial interrompeu uma sequência de três altas seguidas e fechou hoje em queda de 0,44%, vendido a R$ 5,616. |
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