O ministro da Economia, Paulo Guedes, preferiu não presenciar hoje o evento de lançamento do Casa Verde e Amarela, novo nome do Minha Casa, Minha Vida, no Salão Nobre do Palácio do Planalto, em Brasília. O programa habitacional do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é capitaneado pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, o antagonista do Posto-Ipiranga. De acordo com a colunista do UOL Carla Araújo, as insatisfações de Guedes no Planalto já estão escancaradas e parecem cada vez mais recíprocas. Ministros próximos ao presidente têm dito que não há "ninguém insubstituível" e que Guedes precisa entender, principalmente, o caminho do diálogo. O Senado aprovou hoje o convite para que o ministro dê explicações sobre declarações de que a Casa havia cometido um crime ao votar por derrubar o veto do presidente ao reajuste dos servidores. Auxiliares do presidente dizem que será mais um desgaste desnecessário para o governo. Ontem, durante reunião, Guedes avisou a Bolsonaro que o novo programa social do governo, Renda Brasil (reformulação do Bolsa Família), só terá benefício médio superior a R$ 300 se as deduções do IR (Imposto de Renda) da pessoa física forem extintas. Segundo a Folha, o ministro apresentou propostas de parcelas entre R$ 240 e R$ 270, a depender do desenho da assistência e da extinção de outros programas. Bolsonaro pressiona para que o valor chegue a pelo menos R$ 300.
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