Dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de seus familiares, ministros e aliados foram divulgados, ontem (1), por perfis nas redes sociais supostamente ligados ao grupo hacker Anonymous Brasil. Hoje (2), o presidente tratou o ocorrido como "medida de intimidação". Foram expostas informações como e-mails, telefones, endereços, perfis de crédito, renda, nomes de familiares e bens declarados. Os dados são, em sua maioria, públicos e estão disponíveis em informações prestadas pelos atingidos à Justiça Eleitoral e a órgãos de controle da União. Entre as pessoas que tiveram seus dados divulgados pelo grupo, estão três filhos de Bolsonaro (Carlos, Eduardo e Flávio); a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves; e o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Hoje, Bolsonaro escreveu nas redes sociais que "medidas legais estão em andamento". De fato, o ministro da Justiça, André Mendonça, determinou que a Polícia Federal abra um inquérito para apurar os vazamentos. O grupo hacker Anonymous voltou à ativa nos últimos dias, após um ano de hiato, e nos EUA tornou público uma suposta ação judicial contra o presidente Donald Trump, acusado de estupro, abuso sexual, violência física e outros crimes. |
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