Olá, investidor. As bolsas internacionais operavam com viés negativo na manhã desta terça-feira (23), sobretudo nos mercados da Europa em meio às medidas adotadas por governos para conter novos surtos de covid-19. Por outro lado, na agenda de indicadores, dados europeus indicam melhora da atividade econômica, com números surpreendentemente positivos. Mas nem isso mudou o humor dos agentes, que colocam na conta os riscos de impacto das restrições de circulação na tentativa de conter as infecções. Na Ásia, notícias apontam que o governo chinês está pressionando bancos para aumentarem linhas de empréstimos para incorporadoras. Esse movimento tem refletido no preço do minério de ferro, que vem apresentando forte valorização nos últimos dias. Já nos Estados Unidos houve a recondução do atual presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, para um novo mandato, conforme fora anunciado pelo presidente americano, Joe Biden. A continuidade de Powell foi bem recebida pelo mercado, apesar da ligeira correção nos índices de ações americanos. Aparentemente não haverá mudanças na condução da política monetária americana no curto prazo, então devemos ter em dezembro o início do programa de diminuição de recompra de ativos por parte do BC dos EUA. O cenário dos próximos meses para a economia mundial continua sendo de bastante incerteza, com os seguintes pontos chamando minha atenção: desaceleração estrutural da economia chinesa; evolução de novas ondas de covid na Europa; teto da dívida americana; e desaceleração da economia americana e política mais restritiva por parte do Fed. E por aqui? No Brasil a segunda-feira (22) marcou outro dia negativo para o Ibovespa, com a Bolsa voltando a renovar a cotação mais baixa do ano, mesmo com desempenho positivos de Petrobras e Vale. Sem grandes novidades, o dia contou com os agentes de mercado esperando o andamento da resolução envolvendo a PEC dos Precatórios. No 'Investigando o Mercado' de hoje (exclusivo para assinantes do UOL): novidades da Multiplan e da BrMalls e sobre como a evolução do 5G pode impactar positivamente alguns setores da economia. Abraços, Felipe Bevilacqua Analista de Investimentos de Levante
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