Encerradas as prévias do PSDB e com Lula de volta da viagem à Europa, no fim do mês, Geraldo Alckmin deve anunciar se será ou não candidato a vice-presidente da República na chapa do petista. A informação é da colunista Thaís Oyama. Hoje, a negociação entre o ex-governador de São Paulo e o ex-presidente passa pela mudança do tucano para o PSB. O partido se reaproximou do PT depois de receber a filiação de dois importantes aliados de Lula: o governador do Maranhão, Flávio Dino, vindo do PC do B; e o deputado federal Marcelo Freixo, que era do PSOL. Agora, as siglas planejam se unir no plano nacional e também estadual. Em São Paulo, por exemplo, Márcio França, atual pré-candidato do PSB ao governo, entraria na chapa do candidato do PT, Fernando Haddad, como vice ou senador. No Rio de Janeiro, o PT apoiaria a candidatura de Freixo. Alckmin, que até há pouco tempo orgulhava-se de ser a "sétima assinatura" da carta de fundação do PSDB, justifica a ideia da aliança com o petista com o argumento de que a possibilidade de reeleição do presidente Jair Bolsonaro representa uma real ameaça de ruptura democrática para o país. Ele também se considera alinhado com Lula nos projetos para o campo social. Já Lula, o maior entusiasta da chapa com o agora quase ex-tucano, vê no ex-governador uma porta para adentrar no eleitorado conservador de São Paulo. Nas tentativas de seduzir o tucano, o petista tem dito que precisa de um número dois "com tamanho de presidente". Na newsletter Olhar Apurado de hoje, trazemos uma curadoria com os pontos de vista dos colunistas do UOL, que acompanham de todos os ângulos a repercussão do noticiário.
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