Esta newsletter traz um resumo gratuito de conteúdo do UOL. Assinantes têm acesso à versão integral, com mais orientações. Já é dado como certo pelo mercado que a economia do Brasil vai crescer menos em 2022 do que neste ano. Segundo projeções de instituições financeiras e consultorias apuradas pelo Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro vai crescer 1,40% em 2022, bem abaixo dos 4,97% que os mesmos economistas e consultores esperam para 2021. A variação do PIB não afeta diretamente aplicações de renda fixa, como poupança, títulos do Tesouro Direto e fundos DI da mesma forma que afeta a renda variável. Mas a desaceleração econômica tem efeitos indiretos que já estão impactando negócios de renda fixa. E esse cenário vai continuar valendo ano que vem, dizem profissionais de mercado. Veja então por que isso acontece e o que recomendam especialistas ouvidos pelo UOL sobre o que fazer com o dinheiro na renda fixa. Como o PIB fraco influencia a renda fixaO PIB será menor ano que vem porque a economia brasileira está sendo atrapalhada pela inflação elevada e pelos juros, que começaram a ser elevados pelo governo exatamente para conter a escalada dos preços. Veja como inflação e os juros então afetam as aplicações de renda fixa. Inflação: como algumas aplicações de renda fixa — como Tesouro IPCA+, CDBs e LCIs indexados ao IPCA — acompanham esse indicador, o rendimento nominal de parte das aplicações de renda fixa já melhorou. Juros: o rendimento das aplicações tradicionais de renda fixa é influenciado diretamente pelos juros e pela inflação. A poupança, por exemplo, rende 70% da taxa básica de juros, a Selic. O Tesouro Selic varia de acordo com a mesma Selic. Onde investirSegundo os profissionais de mercado ouvidos pelo UOL, os investimentos em renda fixa que já estão se destacando neste momento e continuarão assim ao longo de 2022 são os títulos pós-fixados. Tesouro Selic e poupança são dois exemplos de aplicações de renda fixa que seguem a Selic. Investimentos em títulos que pagam uma taxa de juros prefixada mais a variação da inflação medida pelo IPCA também se beneficiam desse quadro da economia, dizem especialistas. Veja aqui em detalhes quais aplicações de renda fixa pós-fixadas que acompanham a Selic e a inflação estão de beneficiando desse ambiente da economia atual. Cuidado com a oscilaçãoProfissionais de mercado alertam que os investidores precisam fixar atentos aos prazos das aplicações de renda fixa, em especial os de longo prazo, para não perder parte do rendimento ou parte do valor aplicador mesmo. Veja aqui por que isso é importante e quais prazos de aplicações são mais recomendados para cada investimento. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ela pode ser respondida no programa semanal Papo com Especialista, para assinantes do UOL. Assista ao vivo todas as quintas-feiras, às 15h, ou reveja os programas transmitidos.
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