Cheia de coragem, essa mulher bonita, que já não é menina, mas a todos fascina, e a mim me conquista A frase foi cantada centenas de vezes pelo aniversariante mais famoso do mês de abril, o rei Roberto Carlos, no seu clássico "A mulher de 40", mas pode também ser direcionado à mulher de 50, 60, 70... Porque cada vez mais elas têm preenchido importantes espaços com seus fios grisalhos, orgulhosas das marcas que o tempo foi deixando, das experiências que foram adquirindo. Mas é impressionante como ainda causa espanto que essas mulheres acima dos 50 anos "estejam com tudo em cima" ou adotam alguma moda considerada descolada, como ter um cabelo longo. Basta dar uma olhada nos comentários das fotos solares que a atriz Alessandra Negrini posta no Instagram: Os mais jovens não se conformam que ela tenha 50 anos e muitos sonham em ser como ela na mesma idade. Para a colunista Nina Lemos, o choque com a idade da artista diz muito sobre o etarismo. Mas no lugar de se aborrecer com ataques e comentários sem sentido, uma geração com mais de cinco décadas de vida têm subvertido o preconceito e dando uma lição de que a liberdade de escolha não diz respeito a uma faixa etária. Como se tornar feminista após os 60 anos. Afinal, a busca pela equidade entre homens e mulheres, a necessidade de ocupação feminina na política, a informação e o diálogo para que mais companheiras juntem-se à luta são também preocupações de mulheres idosas. Liberdade é ainda falar o que quer ao parceiro ou parceira o que você curte no sexo, sem melindres e, de quebra, poder escolher sex toys que ajudem na construção de uma relação mais positiva com o corpo. E saber que isso pode fazer toda a diferença na hora do sexo com outra pessoa. E no prazer, definitivamente, os números ficam de fora.
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