Com o país prestes a atingir os 400 mil mortos em decorrência da covid-19 — até a noite de ontem, eram 398.343 — a CPI da Covid definirá hoje as primeiras ações de trabalho em meio a embates sobre permanência do relator Renan Calheiros (MDB-AL). A comissão investigará a atuação do governo Jair Bolsonaro (sem partido) no enfrentamento da pandemia e o repasse de recursos aos estados. A previsão é de que o plano de atuação apresentado por Renan, já levando em consideração sugestões de colegas, seja apreciado. Há a possibilidade de que os senadores votem nesta quinta também parte dos requerimentos protocolados, especialmente para a realização de depoimentos. Está nos planos da CPI ouvir: - Ministros e ex-ministros do governo Bolsonaro
- Governadores
- Prefeitos
- Diretores de laboratórios e especialistas
Também está previsto a demanda de informações a: - Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
- Ministério da Saúde
- Polícia Federal,
- Procuradoria-Geral da República
- Tribunais de contas, entre outros
O foco dos senadores, porém, deve ser as ações e eventuais omissões da gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello. Até o momento, o general foi quem por mais tempo ficou no cargo durante a pandemia, não sem deixar de receber duras críticas por atrasos na contratação de vacinas, falta de insumos para pacientes no SUS (Sistema Único de Saúde) e por falas polêmicas. A CPI deve se reunir toda terça e, possivelmente, quarta ou quinta, de forma semipresencial, e terá duração de 90 dias, prorrogáveis pelo mesmo período.
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