Cerca de um mês e meio desde que o menino Henry Borel, de 4 anos, ter sido assassinado em um apartamento de alto padrão na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, a Polícia Civil do Rio aguarda apenas o laudo com a análise do telefone celular do vereador Dr. Jairinho (sem partido) para concluir a investigação. Padrasto do garoto, ele é companheiro de Monique Medeiros, mãe da criança. Pelas conclusão pericial, ficou descartada a possibilidade de um acidente doméstico, versão apresentada pelo caso a princípio. A altura da cama e as mais de 20 lesões encontradas no corpo do menino fizeram com que os legistas chegassem à conclusão de que houve uma ação violenta que durou horas. Mais precisamente, 3 horas. A previsão era de que o inquérito, já em fase de elaboração do relatório final, fosse concluído hoje. Mas fontes ligadas à investigação ouvidas pelo UOL indicam que as informações contidas no celular podem trazer novos elementos ao caso. A reportagem é de Herculano Barreto Filho. Um exame complementar no corpo da criança concluído na quarta-feira (21) apontou três ações contundentes distintas na cabeça e marcas de unha no rosto. Enquanto isso, os advogados que integram a defesa de Monique insistem na necessidade de que ela seja ouvida de novo pela Polícia Civil antes do término da investigação. A mãe de Henry Borel relatou aos seus advogados que sofreu agressões físicas e verbais do parlamentar e que, após a morte da criança, foi manipulada para ajudá-lo. Ela definiu o relacionamento deles como abusivo.
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