Esta newsletter traz um resumo gratuito de conteúdo do UOL Economia+. Assinantes têm acesso à versão integral, com mais orientações. O aumento do número de investidores pessoas físicas que começaram a aplicar em fundos imobiliários está abrindo espaço para que as instituições financeiras possam diversificar esse tipo de aplicação. Segundo dados da Bolsa de Valores (B3), os fundos imobiliários alcançaram a marca de 1,2 milhão de cotistas pessoas físicas em dezembro de 2019, praticamente o dobro de um ano antes. Com os juros baixos no Brasil, há mais investidores pessoas físicas buscando diversificar as aplicações. E esse movimento tem influenciado o setor de fundos imobiliários, que começou a crescer a partir de 2016 e 2017, mas acelerou o passo ano passado, e vem expandindo e também diversificando os tipos de carteiras. Fábio Galdino, head de fundos imobiliários da Vero Investimentos De maneira geral, o investidor que busca fundos imobiliários pode escolher carteiras de três categorias: fundos imobiliários de tijolos; fundos imobiliários de papel; e os fundos imobiliários que investem em outros fundos. Mas dentro de cada um desses tipos de fundos imobiliários existem as diferentes carteiras, com aplicações em determinados segmentos de negócios. E um desses segmentos é o de imóveis alugados para empresas que atuam no varejo. Esses fundos oferecem algumas vantagens, dizem gestores de recursos, como contratos longos e rendimentos na forma de dividendos que são distribuídos aos cotistas. Esses contratos normalmente são os chamados contratos atípicos, de longo prazo, com mais de dez anos, muitas vezes tendo como indexador o IGP-M e ainda cláusulas de take or pay. Ou seja, se o a empresa que é inquilina quiser antecipar o fim do contrato, ela tem que pagar uma multa equivalente ao saldo do contrato que resta. Isso dá uma segurança ao investidor. Vitor Bidetti, Ceo da Integral BREI Veja abaixo alguns segmentos de fundos imobiliários com foco no aluguel de imóveis para empresas que fazem atendimento presencial, como lojas, bancos e escolas: Fundos que investem em imóveis de redes de lojas: São fundos compostos por propriedades adquiridas de grandes marcas de varejo ou atacarejo, como Pão de Açúcar, Sam's Club, BIG e Extra. Fundos que investem em agências bancárias: Quem é cliente de banco sabe como os pontos de atendimento dos grandes bancos estão nos lugares mais movimentados das cidades. São imóveis que permanecem durante anos e anos sendo ocupados pelo mesmo grupo financeiro. Fundos que investem em imóveis de escolas: Existem fundos que compram imóveis que são alugados para redes de ensino, como universidades. São pontos de grande circulação de público e contratos de longo prazo. Quer saber mais detalhes sobre esses segmentos de fundos imobiliários? Veja aqui. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ela pode ser respondida no programa semanal Papo com Especialista, para assinantes do UOL Economia+. Assista ao vivo todas as quartas-feiras, às 12h30, ou reveja os programas transmitidos.
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