As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 18.315.281 contaminados e 694.703 mortos no mundo. No Brasil são 2.750.318 contaminados e 94.665 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
QUEDA DA LETALIDADE
O índice de letalidade da Covid-19 no Brasil caiu pela metade em três meses e passou de 6,9% no início de maio para 3,4% no início de agosto. Atualmente, a taxa brasileira é melhor que a mundial, de 3,8%, e que a de países da Europa, como Alemanha (4,3%), Suécia (7,1%), Itália (14,2%), Espanha (9,9%). Por outro lado, é superior a de Índia (2,1%) e Estados Unidos (3,3%) – os três países lideram o ranking de infecções no mundo. O índice de letalidade é calculado pelo número de óbitos em comparação com a quantidade de casos confirmados. Entre as razões para a queda da taxa no Brasil estão o aumento da testagem e a melhora na capacidade de tratamento de casos graves.
CRESCIMENTO RECORDE
A retomada econômica com a reabertura de setores essenciais fez o Índice de Gerentes de Compras (PMI) da indústria brasileira alcançar em julho o maior nível desde o início da pesquisa, em fevereiro de 2006. O PMI ficou em 58,2%, ante 51,6% em junho, e reflete a demanda reprimida nos meses de fechamento, além de demonstrar saúde para um importante setor da economia: o manufatureiro. Para que um setor esteja em crescimento, o índice deve estar acima de 50%, ou seja, a indústria se recuperou nos últimos dois meses. Além disso, o Boletim Focus, do Banco Central, melhorou a projeção do PIB pela quinta semana seguida e a expectativa agora é que o recuo na economia seja de 5,66% em 2020.
PRAIA, POR QUE NÃO?
Matéria de VEJA desta semana mostra como a praia, se usada com cuidado, pode fazer bem em tempos de pandemia. Isso porque, como explica o professor da Faculdade de Medicina da USP Paulo Saldiva, "em ambientes abertos e onde costuma ventar, como as praias, mantendo as regras de segurança, o risco de infecção é muito baixo". Para o coordenador do Observatório Covid-19 da Fiocruz, Carlos Machado, em vez de vetar, como fez o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, "o ideal seria criar um plano de convivência que reduza os riscos e ajude a promover a saúde". Mas é importante ressaltar: para a reabertura das praias dar certo é preciso regras claras e colaboração dos frequentadores.
CÃES CONTRA A COVID
Um estudo realizado na França com cães farejadores indicou que esses animais podem detectar o coronavírus pelo olfato. Matéria de VEJA Saúde mostra que os cientistas treinaram oito cães, os expondo ao cheiro de pacientes diagnosticados com a doença. Depois disso, mostraram aos animais amostras de suor tanto de pessoas que testaram positivo quanto das que testaram negativo para o vírus e o resultado foi animador. A capacidade de encontrar indivíduos com Covid-19 foi de 100% em quatro cães e entre 83% e 94% nos outros quatro. A pesquisa ainda é preliminar, mas aponta para uma nova ferramenta que pode ajudar a deter a transmissão.
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