Uma grande explosão hoje em Beirute, capital do Líbano, causou pânico e destruição na região portuária, que contém armazéns. O ministro da Saúde, Hamad Hassan, informou que pelo menos 70 pessoas morreram e que, até o momento, há mais de 3.700 feridos, mas que estes números devem aumentar conforme o andamento do trabalho das autoridades locais. A cúpula de segurança geral do Líbano afirmou que a explosão de enormes proporções —vista em vídeos e relatos de testemunhas e da mídia local —foi causada por chamas em um armazém onde material altamente explosivo estava armazenado, inclusive nitrato de sódio, substância usada para a fabricação de explosivos e fertilizantes. O material havia sido confiscado de um navio. O governador da cidade de Beirute, Marwan Aboud, viu a explosão como "um desastre nacional semelhante a Hiroshima", em referência à cidade japonesa bombardeada no fim da Segunda Guerra Mundial, e disse que "Beirute é uma cidade arrasada, e a escala dos danos é enorme". Beirute tem cerca de 360 mil habitantes e fica no litoral do mar Mediterrâneo. A Marinha do Brasil possui uma embarcação no litoral do Líbano, mas informou que estava distante da capital Beirute. A fragata brasileira Independência estava ancorada ao lado de uma embarcação de Bangladesh. Cerca de dez minutos antes da explosão a fragata brasileira começou a se movimentar, justamente por isso não foi atingida. Segundo o colunista do UOL Jamil Chade, a embaixada do Brasil em Beirute foi danificada pela explosão na capital libanesa e pelo menos a residência de um dos diplomatas está inabitável depois dos acontecimentos. Nenhum funcionário teria sido ferido, mas há informações de que a mulher de um adido brasileiro estava próxima ao local e foi atingida por estilhaços. Até o momento, não existem relatos de brasileiros em condições críticas. |
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