Esta newsletter traz um resumo gratuito de conteúdo do UOL Economia + Investimentos. Assinantes têm acesso à versão integral, com mais orientações. O ano de 2020 tem sido rico em vendas de novas ações na Bolsa. As estreias este ano já movimentaram mais de R$ 40 bilhões em operações de Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em Inglês), quando uma empresa vende ações pela primeira vez na Bolsa, e de follow-on, quando uma companhia já listada decide aumentar a quantidade de suas ações no mercado. O volume dessas operações neste ano já é o dobro do registrado no primeiro semestre de 2019 e três vezes mais que em todo ano de 2018. E há ainda uma fila com pelo menos 30 empresas que aguardam autorização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para fazer mais ofertas de novas ações. Mas por que em meio à pandemia do novo coronavírus e à maior crise econômica em gerações vemos tantas empresas vendendo ações novas na Bolsa? E como saber se vale a pena ou não colocar dinheiro nessas ofertas em vez de, por exemplo, comprar papéis que já são negociados no mercado? Veja abaixo os motivos do aumento das vendas de novas ações em 2020, as orientações para checar se vale a pena ou não investir e os cuidados a serem tomados antes de colocar dinheiro nesse tipo de negócio. - Há muito dinheiro em circulação
- Juros estão baixos
- Empresas estão em busca de capital
(Entenda mais sobre os motivos em UOL Economia + Investimentos) O que considerar Antes de entrar na onda, o investidor deve tomar alguns cuidados, dizem gestores de recursos e consultores financeiros. - Confira se os dados são transparentes
- Conheça e entenda o setor
- Levante o histórico da empresa
- Veja se o preço das ações vale a pena
(Saiba mais detalhes sobre análise das novas ações em UOL Economia + Investimentos) Não é para novato Exatamente por exigir do investidor um trabalho mais cuidadoso de pesquisa, essas operações representam um grau de risco maior que o de aplicações em ações já negociadas no mercado. (Saiba como investir em novas ações e todos os cuidados em UOL Economia + Investimentos) Pergunta do leitor O leitor Edson Kupka pergunta: "Quero investir R$ 500 mil em CDB. O que você acha?" É possível optar pelo CDB com liquidez diária, tendo menor risco de crédito e com taxas mais baixas; no entanto, ao optar pelo CDB, existe a incidência do Imposto de Renda no resgate, conforme tabela regressiva que começa em 22,5% nos primeiros 6 meses, podendo chegar a 15% após 2 anos. Pode-se optar também por prazos mais longos, sem liquidez diária, aferindo taxas mais altas com papéis com percentuais acima de 130% do CDI. Entretanto, saímos dos bancos tradicionais e vamos para instituições menores, ampliando o risco de crédito - apesar de contar com a proteção do Fundo Garantidor [até R$ 250 mil por CPF, por instituição; para aplicar os R$ 500 mil com garantia do FGC, teria de colocar R$ 250 mil em um banco e R$ 250 mil em outro]. Há outros produtos com isenção de IR, como a LCI, que pode ter carências menores com o mesmo retorno, se considerar a isenção do imposto nestes produtos. Por fim, o foco deve estar sempre no seu planejamento financeiro, distribuindo os recursos em outros produtos conforme seu perfil de investidor, tolerância a riscos e horizonte de investimento. A resposta é de Thiago Girardello, planejador financeiro certificado pela Planejar (Associação Brasileira de Planejadores Financeiros). Queremos ouvir você Tem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande um email para uoleconomiafinancas@uol.com.br |
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