Laís Souza, 34, tinha apenas 15 anos quando participou dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. "Menina dos olhos" do treinador ucraniano Oleg Ostapenko, a paulista de Ribeirão Preto havia ajudado a seleção brasileira a conquistar a inédita vaga por equipes um ano antes, no Mundial de Anaheim, nos EUA. Laureada em Jogos Pan-Americanos e em etapas da Copa do Mundo de ginástica artística, Laís chegou a Londres, em 2012, para aquela que seria a terceira Olimpíada da carreira. A duas semanas do início da competição, foi cortada após fraturar a mão direita. Após encerrar seu ciclo olímpico, a ginasta resolveu mudar de esporte e migrou para o esqui aéreo. Conquistou uma vaga para representar o Brasil nas Olimpíadas de Inverno de Sochi, em 2014. Mas um acidente durante os treinos, em janeiro daquele ano, a deixou entre a vida e a morte. Laís perdeu os movimentos, mas não a vida. Tetraplégica, se reinventou como palestrante e influenciadora, e hoje faz apresentações para grandes empresas e organizações, como Unicef, Nike e Magazine Luiza. Ao Draft, Laís falou sobre sua jornada, perseverança, a alegria de viver e como os aprendizados do esporte a inspiram a superar obstáculos: |
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