Bolsas mundiais têm nesta sexta-feira (25) um dia de altas na Europa e nos Estados Unidos — onde o mercado voltou a funcionar depois do feriado do Dia de Ação de Graças, mas fechará às 15h por conta da Black Friday. Já na Ásia — exceto na China — tivemos quedas, puxadas pelo avanço da covid-19 em território chinês, o que pesou nas ações de empresas de tecnologia. Estímulo chinês: Ainda na China, tivemos a redução da taxa compulsória dos bancos em 0,25 ponto percentual, injetando na economia local aproximadamente 500 bilhões de iuanes ( US$ 68,9 bilhões). As maiores beneficiadas são as ações do setor imobiliário, que ergueram Xangai e a cotação do minério de ferro. A commodity registrou alta por mais um dia, esta de 3,27%, em Dalian. PIB da Alemanha: O preço do petróleo do tipo Brent — referência global — opera em alta de mais de 1%, na casa dos US$ 86, impulsionado pelos dados do PIB (Produto Interno Bruto) da Alemanha, que superou as expectativas e cresceu 0,4% no terceiro trimestre. Os números sugerem uma recessão menos intensa, o que demandaria mais petróleo e sinalizaria uma retomada mais rápida das economias globais. Transição de governo: No Brasil, investidores seguem atentos a qualquer novidade sobre a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição, cujo desfecho ficou para a semana que vem. O grande foco do mercado ontem (24) — e que tende a seguir gerando instabilidade no dólar e na Bolsa — foi a dobradinha entre o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o economista Pérsio Arida, que assumiriam os ministérios da Fazenda e do Planejamento. Haddad incomoda mercado: O mercado enxerga a dupla como "menos pior", já que Haddad é um nome que causa incômodo. O mercado questiona a capacidade técnica do ex-prefeito para um cargo de tanta relevância como o de ministro da Fazenda, em um momento fiscal bastante delicado para o Brasil. Atenção total à fala de Haddad na Febraban (Federação Brasileira de Bancos). O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também estará presente no evento. Negócios: No lado corporativo, temos a Oi analisando tomar um novo empréstimo para reescalonar sua dívida, colocando como garantia sua participação em ações na V.tal. Esse empréstimo tem como objetivo pagar credores que se recusaram a participar do processo de reestruturação atual. Diretores da Copel, a estatal de energia do Paraná, sinalizam que a empresa deve ser privatizada em 2023, após a Assembleia Legislativa do estado aprovar a operação. Agora, o projeto seguirá para a sanção do governador Ratinho Júnior (PSD). A Petrobras recebeu R$ 10,3 bilhões pela cessão de 5% no contrato de cessão onerosa para o Campo de Búzios (RJ), no pré-sal da Bacia de Santos, para a CNOOC Petroleum Brasil. A estatal segue detentora de 85% de participação nesse contrato, e outros 10% estão com a CPBL. ********** Confira como foi o fechamento do dólar, do euro e da Bolsa na quinta (24) Dólar: -1,20%, R$ 5,310 Euro: -1,06%, R$ 5,529 B3 (Ibovespa): +2,75%, 111.831,16 pontos ********** NA NEWSLETTER UOL INVESTIMENTOS A newsletter UOL Investimentos mostra como você pode pagar o financiamento de um imóvel na metade do tempo e o quanto é possível economizar antecipando parcelas. Veja exemplos e dicas e saiba se realmente compensa amortizar um imóvel. Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, clique aqui. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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