Olá, investidor. Como vai? A alta do Ibovespa na sexta-feira (20), de 0,76 % fechando a 118.052 pontos, não foi suficiente para reverter as quedas na semana, que somaram 2,59%. A queda semanal foi causada pelo aumento de aversão ao risco nos mercados globais, somado às incertezas internas causadas pelo cenário político e fiscal. Hoje, a maioria das bolsas na Ásia operou no positivo. A ausência de notícias negativas e de novos casos de covid-19 na China levou os investidores a aproveitarem as oportunidades criadas pelas quedas da semana passada. Dados macroeconômicos divulgados há pouco na Europa, Japão e Austrália, porém, vieram abaixo dos números registrados em julho, indicando desaceleração na recuperação da economia global. Esta semana, teremos a reunião anual dos banqueiros centrais nos EUA, em Jackson Hole, com início na quinta (26). O mercado espera sinalização do Fed sobre o programa de recompra de ativos. Com a economia apresentando sinais de desaceleração, porém, e sob a ameaça de uma nova onda de covid-19, acho difícil termos uma decisão. Na sexta (27), teremos a divulgação de números de inflação nos EUA. No Brasil, o IPCA-15 sai na quarta (25). No quadro político teremos o parecer da reforma administrativa e o relatório do Senado para a reforma tributária. Além disso, devemos ter mais detalhes do Orçamento proposto para 2022. Como os preços atuais dos ativos brasileiros refletem um grau de pessimismo elevado, qualquer notícia positiva nessa agenda pode gerar uma recuperação. No 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Economia+): o fim do processo de separação entre Itaú e XP e a privatização da Sabesp. Um abraço, Felipe Bevilacqua. Analista de Investimentos de Levante
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Administrador de Recursos e Gestor autorizado pela CVM Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ainda não é assinante do UOL Economia+? Conheça as vantagens de ter o conteúdo exclusivo sobre investimentos.
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