As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 25.781.343 contaminados e 857.767 mortos no mundo. No Brasil são 3.950.931 contaminados e 122.596 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
À ESPERA DA APROVAÇÃO
Após China e Rússia aprovarem o uso emergencial de suas possíveis vacinas contra a Covid-19 antes do fim dos testes clínicos de fase 3, o chefe da FDA, agência americana que regula medicamentos e alimentos, afirmou que também pode liberar, nos mesmos moldes, o uso de um imunizante sem que os estudos estejam concluídos. Segundo Stephen Hahn, isso pode ocorrer desde que haja evidências suficientes de que os benefícios superem os riscos. A medida seria uma maneira de acelerar a imunização, já que a última etapa pode levar meses para fornecer resultados. No Brasil, por exemplo, esse processo pode demorar cerca de um ano. Especialistas, porém, pedem cautela em relação a esse tipo de aprovação.
O BRASILEIRO E A VACINA
Um pesquisa do instituto Ipsos revelou que 88% dos brasileiros se vacinariam contra a Covid-19 caso um imunizante já estivesse disponível. No ranking, o Brasil ficou na segunda posição, atrás apenas da China, onde 97% tomariam a vacina – no mundo, a média é de 74%. Entre os que não se vacinariam, 63% justificam que se preocupam com os efeitos colaterais, 21% não acreditam na eficácia da imunização, 10% acham que não correm risco de se contaminar, 7% são contra vacinas em geral, 2% dizem não ter tempo e 18% alegam outros motivos. No Brasil, 51% confiam que o antídoto estará pronto em 2020. A pesquisa foi feita com 20 mil pessoas em 27 países.
REABERTURA EM WUHAN
Ex-epicentro da pandemia, Wuhan reabriu escolas para quase 1,4 milhão de estudantes nesta semana. Primeira cidade a implementar medidas rigorosas de isolamento, Wuhan permitiu a reabertura de 2.842 instituições de ensino que vão do jardim de infância ao ensino fundamental – alunos do ensino médio retornaram em maio, um mês após o fim do lockdown. No retorno, as escolas devem seguir protocolos para conter riscos de novos surtos, como uso de máscaras, e evitar ônibus e trens públicos. Além disso, todas as instituições receberam ordens para comprar equipamentos de proteção e realizar sessões de treinamentos para ajudar na prevenção.
CRISE NO PERU
O Peru se tornou o país com mais óbitos por 100.000 habitantes no mundo. Até o momento, são mais de 28.000 mortes e 647.000 casos para uma população de 31 milhões de habitantes. Segundo o governo, o triste recorde se dá devido à transparência de dados e uma taxa de subnotificação baixa, mas o sistema de saúde mal preparado, com pouco investimento, o trabalho informal, a pobreza e a superlotação domiciliar também têm ajudado na propagação da doença e no aumento dos óbitos. No que diz respeito aos leitos de UTI, o Peru possui 1.600, enquanto, seguindo os parâmetros da OMS, o ideal seria ter, ao menos, 9.300. A situação é crítica.
RISCO REDUZIDO
Com a flexibilização da quarentena, aumentou a importância para que cada pessoa faça sua parte para reduzir o risco de se infectar e propagar a doença. Reportagem de VEJA Saúde conversou com os médicos da Sociedade Brasileira de Infectologia Leonardo Weissmann e José David Urbaéz, que deram dicas de segurança que devem ser adotadas ao se exercitar, visitar o parque e fazer compras no mercado. Ao chegar em casa, por exemplo, o indicado é higienizar as mãos, tirar a roupa que estava usando e tomar banho antes de entrar em contato com outras pessoas. Para conferir o guia completo de medidas preventivas, assista ao vídeo aqui.
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