As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 25.506.759 contaminados e 851.095 mortos no mundo. No Brasil são 3.908.272 contaminados e 121.381 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
CONTRASTES NO NORDESTE
De acordo com levantamento de VEJA, o Nordeste viu a média móvel de óbitos cair 19,5% nas últimas duas semanas, quando todos os nove estados tiveram retração. Apesar disso, alguns locais vivem ritmos diferentes na desaceleração geral, como Ceará e Bahia. Enquanto o primeiro viu sua taxa de mortes recuar 26,5% e cair de 26,3 para 16,7, o segundo experimentou uma redução de 10,41% e registra a maior média de óbitos da região, com 59,4. O melhor resultado foi visto em Sergipe, onde a taxa recuou 38,1%. Em relação à média de casos, a região teve uma queda de 17,1%. Nesta terça-feira, o Ceará retoma as aulas presenciais e reabre cinemas e teatros.
VACINA PARA EXPORTAÇÃO
Ainda sem prazo para aprovação, mas com expectativas que isso aconteça ainda este ano, a vacina de Oxford contra o coronavírus, desenvolvida em parceria com a Fiocruz e que será produzida por um consórcio de empresas, será exportada para a Colômbia pelo mesmo grupo de companhias. Como mostra a coluna Radar Econômico, a Ambev e a Fundação Lemann estão à frente do projeto e são responsáveis por estruturar a parceria entre a universidade britânica e a instituição brasileira. Na Colômbia, a Ambev ajudará a construir o mesmo complexo que está fazendo no Brasil e contará também com a ajuda dos sócios da 3G Capital naquele país.
SEM TRANSMISSÃO
Um estudo mostrou que até 90% dos pacientes que tiveram Covid-19 em três regiões dos EUA, em julho, podem não ter tido carga viral suficiente para transmitir a infecção. Segundo especialistas, isso acontece porque os testes RT-PCR têm uma sensibilidade alta e podem detectar o vírus no organismo mesmo em uma quantidade muita baixa, com pouca capacidade de transmissão. Uma pesquisa realizada nos EUA mostrou que, caso os exames só identificassem cargas virais mais altas, até 90% dos pacientes poderia ter testado negativo para a Covid-19. Os órgãos de saúde americanos avaliam se vão determinar um padrão limite para a sensibilidade dos testes.
FAZ DIFERENÇA?
O termômetro digital que mede a temperatura de alguém ao ser apontado contra a sua testa virou equipamento de trabalho comum com a reabertura de comércio, parques e shoppings e vem sendo usado para detectar indivíduos que possam estar com Covid-19. Mas isso é eficiente? De acordo com especialistas e estudos consultados por VEJA Saúde, não. Para a infectologista Sylvia Lemos Hinrichsen, "existe uma grande possibilidade de pessoas assintomáticas, pré-sintomáticas ou mesmo com outros sintomas, mas sem febre, entrarem no estabelecimento e o contaminarem". O melhor a fazer caso sinta algum sintoma é evitar sair de casa.
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