A prorrogação do auxílio emergencial por mais quatro parcelas de R$ 300 informada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a aliados e que pode ser anunciada hoje, deve custar R$ 100 bilhões e aumentar o rombo nas contas públicas para quase de R$ 1 trilhão em 2020. Em um primeiro momento, o auxílio emergencial deveria ter duração de três meses e com parcelas de R$ 200. Nesse cenário, o benefício alcançaria até 20 milhões de beneficiários, com custo total de R$ 15 bilhões aos cofres públicos. O Congresso aprovou o pagamento de três parcelas de R$ 600 e a projeção subiu para 54 milhões de pessoas e custo total de R$ 98 bilhões. No entanto, houve prorrogação da ajuda por mais dois meses. O valor total do programa deve ficar próximo a R$ 360 bilhões, o maior gasto do governo na pandemia, e seria suficiente, por exemplo, para bancar o programa Bolsa Família por aproximadamente 11 anos. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o governo federal não vai ter condições de bancar todos os programas emergenciais que fez e que, após o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, haverá um passivo. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário