Reportagem: Bruce Willis sofre de um mal que vem crescendo | Você deve conhecer o famoso ator Bruce Willis de filmes como Duro de Matar (1988). Pulp Fiction (1994), ou O Sexto Sentido (1999). Sem contar, as outras dezenas de filmes em que Bruce estava lá: atuando, ativo, dando tiros em filmes de ação e afins.
Mas o tempo passa. E o "viril" Bruce Willis foi perdendo seu vigor.
Em 2022, a família anunciou a aposentadoria do ator por afasia; em 2023, confirmou-se o diagnóstico de demência frontotemporal. Em 2025, a esposa Emma Heming relatou que Willis mantém boa saúde física, mas a comunicação vem diminuindo. | O que pode ter causado isso? | Problemas de memória e de comportamento como esse surgem quando as células do cérebro vão se desgastando e deixando de se comunicar direito. Isso acontece, ao longo de anos, por uma mistura de fatores: | - acúmulo de "lixo" que o corpo não consegue limpar,
- falhas na circulação do sangue do cérebro (pressão alta e diabetes mal cuidados entram aqui);
- herança familiar em parte dos casos;
- e hábitos que pesam contra como sedentarismo, cigarro, sono ruim, alimentação desequilibrada.
| Quando essas peças se somam, áreas ligadas à personalidade e à linguagem passam a falhar; em algumas pessoas aparecem mudanças de comportamento, em outras o esquecimento vem primeiro. | Um problema que vai aumentar no Brasil | "Demência" é um termo guarda-chuva para um conjunto de sintomas que afetam memória, linguagem e outras funções.
O Alzheimer é a causa mais comum — responde por cerca de 60% a 70% dos casos. Em outras palavras, todo Alzheimer é uma forma de demência, mas nem toda demência é Alzheimer.
No Brasil, cerca de 1,8 milhão de pessoas com projeção de 5,7 milhões até 2050.
Esse aumento projetado se explica principalmente pelo envelhecimento rápido: a fatia de idosos (60+) quase dobrou de 2000 (8,7%) a 2023 (15,6%), e seguirá crescendo nas próximas décadas.
A tendência de alta também se sustenta porque ainda há subdiagnóstico e porque há vários fatores de risco que vem aumentando, como hipertensão, diabetes, sedentarismo, depressão, isolamento social e poluição do ar. | O que colocar no prato para proteger o cérebro | A melhor alternativa é equilíbrio e constância, não de um único "supernutriente". A chamada "dieta Mediterrânea", por exemplo, está associada a menor risco de declínio cognitivo/demência e a declínio mais lento.
E no que se baseia essa dieta? Mais verduras, legumes, frutas vermelhas, azeite, peixes, nozes e grãos integrais, com menos ultraprocessados.
Entre suplementos, 2 merecem menção cautelosa. | - Ômega-3: colocar peixes gordos no prato (ou suplementar com Ômega-3) parece estar ligado a menor perda de memória e de velocidade de raciocínio ao longo dos anos, em parte por proteger a circulação do cérebro.
- Vitaminas do complexo B (B6, B12 e folato): ajudam a controlar a homocisteína, uma substância do sangue que, quando está alta, se associa a perda mais rápida de tecido cerebral e maior risco de demência.
| Em idosos com comprometimento cognitivo leve e homocisteína elevada, um ensaio da Universidade de Oxford (Reino Unido) mostrou que 2 anos de B6, B12 e ácido fólico reduziram em 30% a velocidade de atrofia do cérebro. | | | "Ainda são necessários estudos para afirmar que algum nutriente previne Alzheimer ou qualquer tipo de demência. Mas já sabemos, sim, que o Ômega-3 e as Vitaminas do complexo B são verdadeiros 'protetores' da saúde cerebral e do desempenho cognitivo" Kali Nardino, farmacêutico |
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| Além das recomendações usuais de bons hábitos, bom sono, atividade física e tentar manter o cérebro ativo, o que você coloca no prato também pode te ajudar a te proteger de problemas cognitivos. | Ficou alguma dúvida sobre esta reportagem? Responda este e-mail com sua questão. Caso tenha interesse em conversar com nossas consultoras sobre nossa linha de suplementação alimentar, clique aqui. | |
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| - ALZHEIMER EUROPE. 2024 Lancet Commission underscores the potential for dementia risk reduction identifying 14 modifiable risk factors. 31 jul. 2024. Disponível em: https://www.alzheimer-europe.org/news/2024-lancet-commission-underscores-potential-dementia-risk-reduction-identifying-14-modifiable?language_content_entity=en. Acesso em: 29 ago. 2025.
- ALZHEIMER'S DISEASE INTERNATIONAL. Lancet Commission identifies two new risk factors for dementia and suggests 45% of cases could be delayed or reduced. 1 ago. 2024. Disponível em: https://www.alzint.org/news-events/news/lancet-commission-identifies-two-new-risk-factors-for-dementia-and-suggests-45-of-cases-could-be-delayed-or-reduced/. Acesso em: 29 ago. 2025.
- AMERICAN ACADEMY OF NEUROLOGY (AAN). Mediterranean and MIND diets linked to slower memory decline over a decade. Neurology Newsroom, 2024. Disponível em: https://www.aan.com/PressRoom/Home/PressRelease/5018. Acesso em: 29 ago. 2025.
- Lei nº 14.878, de 4 de junho de 2024. Institui a Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e Outras Demências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 jun. 2024. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2024/lei-14878-4-junho-2024-795713-publicacaooriginal-171959-pl.html. Acesso em: 29 ago. 2025.
- MINISTÉRIO DA SAÚDE; FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ; UNIVERSIDADE DE PITTSBURGH; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Demências no Brasil: estimativas por unidade da federação – 2024. Brasília: MS, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/demencia/estimativas_uf_2024.pdf. Acesso em: 29 ago. 2025.
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