Bom dia!
Investidores brasileiros começam a terça-feira ocupados com a ata da última reunião do Copom. No encontro, o BC decidiu manter a Selic em 15% ao ano, como esperado pelo mercado. A surpresa, no entanto, foi a rigidez com que a autoridade monetária prevê para a taxa de juros no médio prazo, repetindo que os 15% devem se manter por um tempo mais longo. Já havia entre economistas quem apostasse em uma primeira queda no final deste ano.
A ata, portanto, deve detalhar melhor as razões do BC para a manutenção de uma postura draconiana.
Também às 8h da manhã o ministro Fernando Haddad concede entrevista. Na véspera, ele foi à Faria Lima apresentar números que ajudassem a comunicar ao mercado o compromisso do governo com a meta fiscal e os percalços que precisam ser enfrentados.
O dia, porém, segue com as atenções voltadas a Nova York, com a abertura da Assembleia Geral da ONU. O presidente Lula é o primeiro a falar, mas será seguido por Donald Trump em um momento em que os americanos atacam o Brasil pela via econômica em uma tentativa de coagir o país após o julgamento de Bolsonaro na trama golpista.
Na véspera, os EUA usaram mais uma vez a Lei Magnitsky, desta vez contra a mulher de Alexandre de Moraes. O uso da via financeira aumenta a pressão sobre os bancos brasileiros. Há receio de que venham mais medidas contra o país.
De qualquer forma, o EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, amanhece no positivo, isso após a realização de lucros no Ibovespa. Nos EUA, os futuros não têm direção única, enquanto as bolsas europeias avançam.
No radar dos americanos está ainda a primeira fala pública de Jerome Powell após o corte na taxa de juros dos Estados Unidos. Bons negócios.
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