Bom dia!
O Ibovespa termina setembro celebrando uma alta acumulada de 3,48% até o dia 29, com a possibilidade de ampliar os ganhos no último pregão do mês. Isso porque o EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, avança no pré-mercado, destoando do exterior.
A subida amplia os ganhos registrados em agosto, levando o Ibovespa a acumular alta de mais de 20% em 2025. Trata-se de um desempenho superior aos 13% de valorização do S&P 500 e dos 17% de alta registrados pelo Nasdaq. No mês, a alta da bolsa brasileira está em linha com os ganhos do S&P, mas atrás da subida de 5% do Nasdaq.
Uma das razões por trás dos ganhos recentes é o enfraquecimento do dólar combinado com uma maior aposta nos cortes de juros nos Estados Unidos, o que estimula investidores a buscarem apostas mais rentáveis, levando a uma migração de recursos, seja para renda variável americana, seja para outros países.
O cenário, porém, segue instável, uma cortesia dos americanos. Os futuros em Wall Street começam o dia em baixa sob pressão da paralisação da máquina pública nos Estados Unidos. O país deve entrar em shutdown a partir da meia-noite após a falta de acordo entre republicanos e democratas para a aprovação da lei orçamentária. O ano fiscal americano inicia em 1º de outubro.
O shutdown deve interromper a coleta de dados econômicos justamente em um momento em que eles são cruciais para o futuro da política monetária do país. De maneira mais ou menos explícita, o Fed tem dito que, dadas as incertezas causadas pelas guerra comercial de Trump, os cortes de juros serão decididos com base nos indicadores mais recentes.
Nesta terça, no que pode ser o último dado da temporada, os EUA divulgam o Jolts, relatório que mostra o número de vagas abertas, isso após dados mostrarem um enfraquecimento substancial no mercado de trabalho.
No Brasil, o IBGE divulga a Pnad contínua após o Caged mostrar desaceleração nas contratações, em parte sob impacto das tarifas de Donald Trump sobre produtos brasileiros. Há ainda a divulgação do resultado primário consolidado e o relatório da dívida pública. Bons negócios.
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