Bom dia!
A segunda-feira começa com a agenda brasileira abarrotada de indicadores e eventos, o que torna o final do mês intenso para investidores locais. Em meio a tantos dados, os destaques domésticos ficam por conta do Caged e da divulgação do resultado do governo central.
Os dados de emprego são importantes em um momento em que a economia começa a dar sinais de desaceleração, mas o mercado de trabalho permanece resiliente, isso enquanto investidores acompanham a evolução das contas públicas com um olhar mais cético.
Há ainda a participação de Fernando Haddad e Gabriel Galípolo em eventos públicos, o que invariavelmente captura a atenção da Faria Lima.
Ainda assim, talvez esses não sejam os assuntos mais importantes do dia. Nos Estados Unidos, o governo Trump tenta negociar com o Congresso um acordo para evitar um shutdown da máquina pública a partir da quarta-feira. Nos EUA, para fins orçamentários, o ano começa em 1º de outubro. E, sem orçamento aprovado, as atividades que não são consideradas essenciais são paralisadas. Nisso estão incluídos, por exemplo, parques públicos, mas também a coleta e a divulgação de dados econômicos.
A última vez que houve um shutdown foi há sete anos, justamente no primeiro governo Trump. Acontece que agora investidores estão ainda mais dependentes de indicadores econômicos – que já estão sob ameaça por outras vias.
Está prevista a divulgação do payroll de setembro na sexta-feira. Há dois meses, o presidente americano demitiu a chefe do departamento de estatísticas de trabalho, após uma revisão normal do indicador mostrar que a economia está desacelerando.
De qualquer forma, o mercado financeiro não parece estar abalado. Os futuros das bolsas americanas avançam de forma sólida nesta segunda, acompanhados de um dia positivo na Europa. O EWZ, fundo que representa os papéis brasileiros em Nova York, aproveita o bom humor e também sobe. Bons negócios.
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