Suplementos irregulares disparam no radar Anvisa | Nos últimos meses, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tem intensificado suas ações contra suplementos alimentares e marcas que descumprem normas sanitárias. O número de produtos suspensos, recolhidos ou proibidos está crescendo. E isso preocupa quem consome suplementos. | - Até julho de 2025, a Anvisa avaliou 423 novos suplementos e reprovou 277 deles por falta de requisitos básicos.
- Atualmente, 207 empresas estão no chamado "canal vermelho" por apresentarem irregularidades como inclusão de ingredientes não autorizados ou uso de marca indevida.
- Em setembro, 32 suplementos da empresa Ervas Brasillis foram proibidos por fabricação sem licença sanitária, más condições de higiene e ausência de práticas adequadas.
| Comparado com anos anteriores, esse volume representa um aumento claro nas fiscalizações e no número de rejeições. Parte disso se deve à nova regulação que exige notificação obrigatória de produtos e maior atuação digital da agência. | Os 3 problemas mais comuns identificados | A Anvisa tem apontado repetidamente três grandes falhas nos suplementos irregulares: | - Falta de estudo de estabilidade – muitos produtos circulam sem comprovar que mantêm sua qualidade até o prazo de validade.
- Uso de alegações falsas ou não permitidas – promessa de emagrecimento rápido, "cura", tratamento sem aprovação.
- Fábricas ou processos que não respeitam boas práticas sanitárias – falta de licença, condições de higiene ruins, falta de controle de alergênicos, ausência de rastreabilidade dos ingredientes, entre outros.
| A coordenadora de fiscalização da Anvisa, Renata de Araújo Ferreira, destaca: "O comércio eletrônico entra como um ator bastante crítico, pois existem empresas que se aproveitam desse ambiente virtual para colocar produtos clandestinos de origem desconhecida que chamam de suplementos alimentares". | Como verificar se um suplemento é de qualidade | Aqui vão três orientações rápidas para quem quer escolher um suplemento seguro: | - Verificar a reputação da marca na internet. ver depoimentos de consumidores, reclamações no Reclame Aqui, redes sociais, etc.
- Checar se há fábrica própria ou ao menos fabricante registrado, com licença sanitária e boas práticas de fabricação.
- Pedir ou consultar laudos de pureza, estabilidade e qualidade ou selos de certificação de matéria-prima.
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| "A gente vê muitas marcas desconhecidas anunciando nas redes sociais com propagandas muito agressivas. É bom desconfiar.
Sempre oriento a checar as redes sociais da empresa, os comentários, o Reclame Aqui e pedir laudos de pureza e certificação" Bárbara Jimenez, nutricionista |
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