Bom dia!
O Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) realiza nesta quarta-feira, 3, a partir das 11h, em Washington, uma audiência pública para escutar os argumentos de empresas e entidades setoriais no âmbito da investigação aberta no último dia 15 de julho sobre supostas práticas comerciais abusivas por parte do Brasil. Ao todo, 16 empresas e organizações brasileiras e 23 americanas estão inscritas para falar.
A investigação, de caráter unilateral, foi iniciada por determinação do presidente americano Donald Trump para encontrar justificativas econômicas para o tarifaço contra produtos brasileiros e abrange um extenso conjunto de temas, entre eles comércio digital (incluindo o Pix), tarifas preferenciais, proteção da propriedade intelectual (citando nominalmente os produtos piratas vendidos na 25 de Março, em São Paulo), acesso ao mercado de etanol, aplicação de leis anticorrupção e desmatamento.
Entre as empresas que vão se manifestar estão Weg e Embraer. Também falarão os representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), o Conselho Brasileiro de Exportadores de Café (Cecafé) e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), entre outros. Também apresentarão argumentos contra as tarifas impostas ao Brasil entidades americanas como a National Coffee Association e a Câmara de Comércio dos Estados Unidos.
Entre as entidades que vão defender as barreiras contra o Brasil estarão associações que representam os pecuaristas e os produtores de etanol dos Estados Unidos.
Paralelamente, Trump solicitou para esta quarta-feira uma reunião de emergência com a Suprema Corte para derrubar um decisão de uma corte de apelação que contraria sua autoridade para impor a maioria das tarifas de importação. O encontro está sendo acompanhado de perto pelos investidores americanos. Segundo Trump, as bolsas americanas fecharam em queda nesta terça-feira, 3, por conta das incertezas em torno da legalidade das suas tarifas. Bons negócios!
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário