Bom dia!
Investidores decidiram assumir a filosofia de São Tomé e precisam ver para crer que o Irã fechará o estreito de Ormuz, por onde passa um quarto do petróleo que escoa por barcos para o planeta. A medida foi aprovada pelo parlamento iraniano, mas ainda depende de aval do Conselho Supremo de Segurança Nacional, órgão liderado por um emissário do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei. A ameaça é uma das formas de retaliação de Teerã aos bombardeios americanos que tinham como alvo três instalações nucleares do país.
O contexto justificaria uma disparada nos preços do petróleo e a queda das bolsas globais. De fato, a commodity chegou a avançar mais de 5% após a abertura, mas no começo da manhã o barril era negociado com alta modesta, a US$ 77.
Nos EUA, os futuros avançam, ignorando o risco de retaliação. Um dos motivos pode ser a declaração do Aiatolá Ali Khamenei, deixando de fora os ataques americanos e focando no conflito regional. Ele publicou em suas redes sociais que Israel cometeu 'um grande erro' e 'um grande crime'.
Para além do conflito americano, a agenda é fraca de indicadores. No exterior, saem os índices PMI preliminares, com menor peso sobre os mercados. Por outro lado, dirigentes do Fed têm agenda cheia nesta segunda, após a decisão de manter a taxa de juros americana inalterada.
O Brasil segue a tendência positiva do mercado americano, e o EWZ, fundo que representa ações brasileiras em Nova York, avança de forma sólida nesta segunda.
Por aqui, o destaque da agenda é o boletim Focus, que atualiza as previsões do mercado para PIB, Selic e inflação. Bons negócios.
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