quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Growthaholics #172 - Qualquer empresa pode usar OKRs? E mais aportes do SoftBank

 
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Nessa semana tivemos dois personagens bem conhecidos dos leitores da Growthaholics movimentando as notícias: o SoftBank, com mais dois aportes na América Latina, e o Elon Musk, com um lançamento pra lá de controverso. Conto mais abaixo.


Em nosso episódio semanal do podcast, temos Marcelo Furtado, co-founder da Convenia, como convidado especial. E o assunto são OKRs. Você sabe o que são? De onde vêm? De que se alimentam? Ouça agora e descubra tudo. 

Também, nos vemos amanhã, sexta-feira, dia 29, no CASE - espero vocês para o debate sobre o futuro das aceleradoras.

No mais, vamos lá?

#Toda empresa pode usar OKRs? 

work memories GIF


Você já deve ter ouvido falar do conceito de OKRs por conta do Google, que popularizou o método de acompanhamento de performance e resultados em empresas. Porém, foi Andy Grove (que vira e mexe é citado nos episódios do podcast), ex-CEO da Intel, o criador do método, usado para tangibilizar metas.


Toda ideia, na verdade, é baseada em aproximar os funcionário dos objetivos-chave de uma corporação. E também além de métricas de faturamento e financeiras. Como um funcionário contribui diretamente (e de uma maneira mais ligada a rotinas e entregas do dia a dia) com as metas?


Os Objectives Key Results têm que ser tangíveis a todos e bem calibrados. Há estudos que indicam que, se os objetivos forem muitos fáceis, ou muito difíceis, a desmotivação do time é certeira. Os OKRs são uma boa medida disso, pois pede acompanhamento e revisões constantes. Sem medir resultados, não é possível o acompanhamento das facilidades (ou, claro, dificuldades) de atingi-los - e assim, não consegue iterar para encontrar pontos-chave da execução.


Há ainda o questionamento de: quem deve definir esses OKRs? Normalmente, a liderança determina as metas, que são cascateadas entre áreas, departamento e indivíduos. O ponto a ser levantado aqui é que isso acaba limitando o que as pessoas irão fazer (ao invés de torná-las responsáveis por isso), o que não condiz com o ambiente de inovação.


Quer exemplos práticos, boas histórias, prós e contras? Ouça tudo no podcast ou acesse o blog!

#Ele ataca novamente

japan godzilla GIF

Sim, mais uma vez o SoftBank foi o responsável por liderar um aporte bastante significativo em terras brasileiras. Ao lado da Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, e da Constellation Asset Manegent, o fundo japonês investiu R$ 580 milhões na VTEX, plataforma de comércio eletrônico, bastante usada por grandes varejistas nacionais.

Com 600 funcionários, sendo 200 deles contratados nos últimos 18 meses, a empresa prospera a um crescimento médio de 40% ao ano. O faturamento esperado para este ano é de R$ 250 milhões, por exemplo. Um ponto fora da curva das startups: de acordo com executivos da empresa, a VTEX sempre foi lucrativa.


O novo aporte será usado para o desenvolvimento de tecnologias, como inteligência artificial, além da expansão internacional. A empresa já conta com escritórios gringos, incluindo todos os países da América Latina. Segundo eles, 52% das vendas já são internacionais. Parabéns aos empreendedores, Geraldo Thomaz e Mariano Gomide, pela jornada!

#Mas não é só isso...

O SoftBank também acaba de fincar sua primeira bandeira na Argentina. O fundo investiu US$ 150 milhões na fintech Ualá ao lado da também asiática Tencent. A startup oferece uma espécie de cartão pré-pago de bandeira Mastercard, além de um app onde é possível acompanhar todas as movimentações da conta.


Apesar das funcionalidades, a empresa argentina já afirmou que não tem interesse em se tornar um banco digital mais completo, a exemplo do Nubank, que desembarcou em terras portenhas em meados deste ano.


O fundador e CEO Pierpaolo Barbieri, nascido em Buenos Aires e Harvard alumni, irá usar a rodada série C para triplicar o tamanho da empresa, contratando mais 400 colaboradores. A estratégia de crescimento também prevê novas parcerias. Além das já existentes com a Netflix, Rappi e Spotify. Por outro lado, ainda não há planos de expansão internacional. Hoje, a startup já emitiu 1,3 milhões de cartões, em um mercado potencial de 45 milhões de usuários.  

#Marketing ou falha?

 truck broken window tesla pickup GIF


 O novo lançamento da Tesla, sob o comando de Elon Musk, foi dos assuntos mais compartilhados nas redes sociais - mas por razões bem controversas. O empresário apresentou ao público o Cybertruck, espécie de caminhonete indestrutível - e de design polêmico.


Para mostrar a resistência do veículo, Franz von Holzhausen, chefe de design, deu uma marretada no Cybertruck e, de fato, não pareceu afetar em nada a lataria. Porém, o drama veio a seguir, quando ele jogou uma esfera metálica e a janela espatifou (vide GIF acima). O mesmo aconteceu com a segunda janela.


Para testar a potência do novo veículo, armaram um cabo de guerra, ladeira acima, conta a caminhonete F-150, uma das mais potentes fabricadas pela Ford. Você assiste o embate aqui. A Ford, pediu revanche e o novo embate deve acontecer na próxima semana.


Essa ainda é uma versão de testes do Cybertruck, mas, caso a "indestrutibilidade" for vendida como feature do carro, é melhor aprimorar esses vidros. A venda foi anunciada a partir de US$ 39.900, em três diferentes versões. Elon Musk, que não perde a oportunidade, soltou o enigmático twitte "250K", que seria o número de pedidos do Cybertruck até a atualização dessa Growthaholics.


Agora eu te pergunto. Jogada de marketing ou erro de cálculo? 

#Top funding

Fim de ano é o momento de recapitular o que aconteceu de mais relevante e transformar em listas. Foi isso que o Crunchbase fez, levantando as startups globais com maior funding em 2019. De acordo com o banco de dados, no total, startups levantaram aportes que somam mais de US$ 163,5 bilhões em 2019. E contando, visto que ainda alguns deals estão sendo anunciados.


O site ainda rankeou as 11 startups com as maiores rodadas - todas, no caso, americanas. Um dos segmentos de maior destaque foi o de real state, com alugueis de casas e  escritórios, com a Knock, a Knotel e, claro, a The We Company.


Destaque também para os setores de logística e transporte, principalmente com tecnologias de veículos autônomos. Nessa categoria, destacaram-se a Convoy, a Aurora, a Nuro e a Flexport. Essa última, aliás, encabeça a lista, com US$ 1 bilhão de funding, tendo como principais investidores o Softbank, o DST Global e o Founders Fund. Confira a lista completa aqui! 


 
 

#Curtinhas

  • Cassada A Uber perdeu sua licença de funcionamento em Londres, após a descoberta que mais de 14 mil viagens foram feitas por motoristas com registros falsos no aplicativo. A startup teve dois meses de aviso para fazer as devidas regularizações, como fazer um check das identidades do motoristas e do seguro dos carros, obrigatório por lá. De acordo com as autoridades, a Uber estava colocando seus passageiros em risco, e não é própria para funcionamento. Isso não significa, no entanto, que os motoristas do aplicativo vão parar de circular imediatamente. A empresa entrou com um recurso e segue suas operações até um veredito. 
  • Não tá sendo fácil Consequência dessa perda, as ações da Uber caíram 6,3% nesta semana. Isso representa uma queda de US$ 3 bilhões no valuation da startup. De acordo com analistas, isso é um sinal ainda dos desafios regulatórios que a empresa pode sofrer em algumas cidades. Além disso, Londres representa uma quantia significativa de receita e, na perspectiva de nunca ser lucrativa, todo centavo conta.
  • Na curva De acordo com informações da Bloomberg, a Netflix ainda não sentiu o impacto da chegada de concorrentes de peso como DisneyPlus e ApplePlus. A entrada de novos players não refletiu em uma queda direta do número de assinantes do streaming. Por outro lado, a preocupação pode ser outra: a desaceleração na obtenção de novos clientes, que agora tem múltiplas opções. Em outubro, o serviço bateu a marca de 158 milhões de usuários, mas não bateu a meta de novos 7 milhões de usuários no Q3 de 2019.
  • Logística E destacamos aqui também mais uma startup brasileira que recebeu aporte asiático. A TruckPad, aplicativo que conecta caminhoneiros a cargas, foi investida pela Full Truck Alliance, um unicórnio chinês avaliado em mais de U$S 10 bilhões que também oferece serviços a motoristas de caminhão. Com o aporte, a startup deve investir em expansão e quadruplicar seu quadro de funcionários. Em 2020, a TruckPad estima movimentar R$ 2 bilhões no país. Parabéns ao empreendedor Carlos Mira pela conquista. 
 
 
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Pedro Waengertner
CEO - ACE
 
 
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