Bom dia!
Os preços do petróleo avançam mais de 2% neste começo de semana, minando parte das apostas de que um possível acordo de paz na Ucrânia ajudaria a baixar os preços da commodity e aliviar a inflação em algumas partes do planeta que ainda sofrem com preços elevados.
Uma das razões para a subida foi ligada a um ataque a um oleoduto na região do Cazaquistão, que teria sido conduzido pela Ucrânia. A interrupção do canal afeta o escoamento do produto que continua a sair da Rússia, isso apesar do embargo imposto por países ocidentais. Outro motivo para a subida seria o aumento do cerco americano à Venezuela.
O governo Donald Trump anunciou o fechamento do espaço aéreo do país no final de semana. Além disso, ele teria conversado por telefone com Nicolás Maduro.
De qualquer forma, a subida de 2% nos preços do petróleo tipo brent faz o barril ser negociado de volta a 63 dólares, ainda dentro da média dos últimos dois meses.
Os futuros das bolsas americanas recuam nesta segunda, após o feriado prolongado nos Estados Unidos. Na sexta, o pregão foi mais curto por lá, após o feriado de Ação de Graças. Os humores dos investidores têm oscilado de forma significativa à espera da decisão do Fed de dezembro e da possibilidade de um novo corte de juros.
O presidente do Fed, Jerome Powell, discursa nesta segunda, mas após o fechamento da bolsa. Há ainda a incerteza sobre o anúncio do sucessor de Powell. Donald Trump disse que tomou uma decisão e que deve anunciá-la em breve. Isso em um dia fraco de indicadores – o destaque são os PMIs.
Apesar do dia negativo em Nova York, o EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Wall Street, avança. Por aqui, a agenda é igualmente fraca. Os destaques são o Boletim Focus, isso após a prévia da inflação indicar que os preços voltaram para a banda perseguida pelo Banco Central. O presidente do BC, Gabriel Galípolo, participa de evento do mercado nesta segunda. Bons negócios.
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